Politicagem na Saúde

Politicagem na Saúde

Este pançudinho ouve sussurros vindos da Saúde pexêra, de que um vereador que recém-aportou na base do governo da dupla RR teria exigido a exoneração de uma gerente da Uame, a central de especialidades médicas da Saúde. Pra surpresa de ninguém, a exigência do vereador é para abrir espaço no cargo pra um chegado seu.

Nada a ver

O problema é que o amigo do vereador nada entende de saúde, não sabe nem o que é uma dipirona ou paracetamol. Os médicos da central de especialidades estão fulos da vida e prometem expor o nome do vereador e do seu chegado. A situação já teria batido na porta da secretária de Saúde, Mylene Lavado e agora os dotôres querem falar com o prefeito Robison Coelho (PL).

Não engrenou

Se tem uma área onde a coisa ainda não engrenou no governo da dupla RR é a Saúde. Duvido que justamente nessa pasta o prefeito Robison Coelho (PL) permita que o vereador sem noção ordene a demissão de uma servidora especialista, para nomear um amiguxo que não entende piciricas do assunto, em troca de apoio. Isso não é mudança, nem nova política, né?

Tem que expor

Se a troca se confirmar, o vereador tem mesmo que ser exposto. Os médicos andam com a paciência nos limites pelos perrengues na Saúde pexêra, e agora ainda terem que lidar com a politicagem é o fim da picada. Acorda prefeito, a caneta é tua, não do vereador sem noção!

Falta de pagamento

A confusão tomou conta da capital da pedrada e ex-do tiro ao vereador. Tudo por conta do perrengue dos contratados no regime de ACT – Admissão em Caráter Temporário. Esse povo foi chamado em janeiro pelo ex-tudo, o prefeito de Camboriú, Leonel Pavan (PSD), e não recebeu o pagório a que faz jus.

Sisqueceu

O problemão é que apesar de R$ 36 milhões que o ex-prefeito Elcio Bisturi Kuhnen (MDB) deixou distribuído em todas as secretarias, o Pavan sisqueceu que precisaria incluir os convocados que ele chamou em 2025 na despesa do orçamento deste ano. Ou seja, se fosse chamar uma galera pro trampo, como foi o caso, tem que correr com um projeto e incluir essa despesa no orçamento.

Faz-me rir

Tá faltando experiência ou uma boa assessoria ao prefeito Pavan, porque ele chama o pessoal em janeiro e só manda o projeto em março, que é retroativo apenas ao mês de fevereiro. Cosadiloco! E esse povo tá berrando com razão – só vai ver a cor do faz-me rir quando o projeto for aprovado.

Cabaço?

Mas, e o primeiro mês do ano? Além desse enrosco, no projeto não tem nada do impacto financeiro. Onde já se viu projeto que autoriza despesa e não previsão do impacto financeiro gerado? É de arrepiar: contrata, o povo rala no trabalho e depois pede autorização legislativa pra pagar? Parece coisa de cabaço...

“Tantas vezes pensei ter chegado, mas descobri que era apenas mais um ponto de partida” - Fernando Pessoa

Responsabilidade fiscal

Pra não dizer que a coisa não piora, vai ser complicado resolver, porque já tem dois pedidos de vista das excelências excelentíssimas na casa do povo. E se os nossos heróis legislativos esticarem bem o bago dos zóios na Lei de Responsabilidade Fiscal, o projeto não passa. Oh, dor! Oh, vida!

Fraquinho, fraquinho

Ventila-se que o vereador mais votado do Partido Liberal e líder do governo RR na piramidal casa do povo, Adão Bittencourt, almeja ser candidato a deputado estadual. Apesar de ter sido o mais votado, Adão não tem envergadura pra ser um candidato pra almejar ou estar na Leléia.

Tava morto

O Adão é fraquinho, anêmico na liderança do governo do prefeito Robison Coelho (PL), apelando pra pautas religiosas pra tentar se sustentar. Se o governo não tivesse maioria, o parlamentar, politicamente, tava morto.

Posando pra foto...

Uma reunião com o secretário de Agricultura da Santa Suada & Bela Catarina, Carlos Chiodini, o Xoxodine, aconteceu nesta terça feira no paço dos altos da Dinamarca, com dois vereadores e até o tio do ex-prefeito Edson Piriquito, o Plínio dos Santos, sem a presença do vereador Marcelo Achutti, o Quero-Quero, que não foi convidado para o encontro.

Rachado

O Pai Atanásio, que apesar da idade se esgueira feito samambaia no paço de BC, vaticina que a passou a eleição e outra se aproxima, mas o mandabrasa balnear parece que segue mais rachado que bambu seco, no que sobrou do último pleito.

Contra

O vice-prefeito e presidente do MDB de BC, o dublê de vampiro italiano anêmico, Nilson Probst, esticou os caninos em sorriso com o chefão da sigla, o Xoxodine, apesar de ter declarado ao socadinho escriba que era contra o acasalamento, digo, ajuntamento, ops, que a sigla participasse do governo Jorginho Mello (PL), dizendo em alto e bom som que não estará, em 2026, na sua reeleição.

Violência política contra a mulher

A deputada estadual Luciane Carminatti (PT) protocolou projeto de lei que cria a Política Estadual de Enfrentamento à Violência Política contra a Mulher na Santa & Aviltada Catarina. A proposta (PL 129/2025) visa ampliar a proteção feminina e garantir condições para maior participação das mulheres na política catarinense.

Ação que impeça ou restrinja

O projeto considera como violência política de gênero qualquer ação que impeça ou restrinja o exercício de direitos políticos femininos, seja no processo eleitoral, seja em cargos públicos. A abrangência da lei inclui tanto espaços institucionais quanto a atuação em partidos, associações e manifestações políticas.

Condutas

Entre as condutas consideradas violentas estão assédio, ameaças, difamação baseada em estereótipos de gênero, aproximações sexuais não consentidas e discriminação contra mulheres grávidas ou em licença-maternidade. O projeto estabelece também que debates e críticas a ideias ou proposições legislativas não constituem violência.

Dados alarmantes

“A violência política contra a mulher tornou-se um dos temas centrais da agenda democrática nos últimos anos. Os dados são alarmantes: mais de 60% das prefeitas e vices já sofreram algum tipo de violência durante a campanha ou mandato. As informações são de um levantamento feito pela Confederação Nacional de Municípios e dá uma noção do tamanho do problema que nós enfrentamos”, justifica Luciane, que é procuradora da Mulher na Leléia.

Medidas

O projeto prevê ainda medidas para ampliar a participação feminina, como mecanismos de monitoramento de candidaturas, canais de denúncia específicos e proteção contra retaliações a denunciantes. Além disso, estabelece responsabilização administrativa para servidores e agentes públicos que descumprirem as determinações.

Pouca representatividade

Apesar do aumento de candidaturas, as mulheres ainda seguem com pouca representatividade apesar de serem a maioria do eleitorado. Segundo dados do TSE, a representação feminina cresceu nas últimas eleições, mas ainda permanece muito abaixo da proporção populacional. Em Santa Catarina, as prefeitas eleitas passaram de 9,56% em 2020 para 13,22% em 2024, enquanto as vereadoras subiram de 18,17% para 19,81% no mesmo período.

Nunca

Um exemplo da pouca representatividade está na própria Assembleia Legislativa, que nunca foi presidida por uma mulher em toda a sua história. Entre todos os parlamentares ao longo de 190 anos, somente 19 deputadas assumiram cadeiras, sendo que sete delas eram suplentes.

Espiá lá

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