Há exatos 78 dias, o governador Jorginho Mello reunia autoridades e diversos policiais penais para uma grande solenidade na obra da Penitenciária Industrial de São Bento do Sul. Os discursos foram inflamados em prol da segurança pública, mas até o momento, apesar de “inaugurada”, a penitenciária segue sem funcionamento. Coincidência ou não, a entrega aconteceu restando três dias para o prazo final em que candidatos à eleição, como os atuais prefeitos, pudessem se manifestar em atos públicos.
Devagar
Passados quase três meses, o trabalho parece estar devagar para ativar a unidade. Isso porque, mesmo com um projeto elaborado pelo Governo do Estado, será preciso adequar parte da estrutura, como as telas na parte traseira das celas, as frestas acima das portas (para evitar que o detento abra a porta por cima) e outros detalhes. Além disso, é preciso contratar e capacitar os profissionais, bem como licitar as empresas que atuarão na oficina da penitenciária. Ou seja, a presença de Jorginho em junho foi mais política do que efetiva.
Sem solução
Um dos problemas enfrentados pelos moradores de Criciúma é quanto a obras de mobilidade urbana, sob responsabilidade do Governo do Estado. Haja vista a última etapa do Anel Viário que está há mais de um ano parada. Com desculpas de readequação de projeto, estudos de viabilidade e também de indenizações, o Estado não consegue dar prosseguimento aos trabalhos. Por inúmeras vezes, o secretário de Infraestrutura, Jerry Comper e o adjunto, Ricardo Grande visitaram a obra, porém sem solução efetiva.
Porto acima da média
O Porto de São Francisco do Sul movimentou 9,9 milhões de toneladas nos sete primeiros meses de 2024, 11% a mais que no mesmo período de 2023 (8,9 milhões de toneladas). O crescimento foi superior à média de aumento dos portos públicos do país, que ficou em 4% entre janeiro e julho deste ano, segundo dados divulgados esta semana pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). São Francisco do Sul é o maior porto de Santa Catarina e o 7º maior do Brasil em movimentação de carga.
As irregularidades nas escolas estaduais de SC
Das 1049 escolas públicas estaduais de Santa Catarina, apenas 44 estão regulares com todas as licenças e alvarás. O levantamento é do deputado estadual Mário Motta (PSD), feito a partir informações da Secretaria de Estado da Educação. O número assusta. Um primeiro levantamento havia sido realizado em agosto de 2023, quando a situação era ainda pior. À época, das 1060 escolas, somente 17 estavam totalmente regulares. No levantamento atual, 927 escolas possuem apenas parte da documentação exigida; e 78 não possuem nenhuma das documentações. Como destaca o parlamentar, “procedimentos como este visam garantir a segurança e o bem-estar da comunidade”. No caso das escolas, os alunos e servidores. Ou seja, é urgente a necessidade de investimento forte neste setor.