JotaCê
Por Coluna do JC -
JC é colunista político do Diarinho, o jornal que todo mundo lê, até quem diz que não. A missão do socadinho escriba é disseminar a discórdia, provocar o tumulto e causar o transtorno, para o bem da coletividade.
Liba forte
Oposição do outro lado da vala, em Navega City, tem tido dificuldade de fazer discurso contra o prefeito Liba Top, ops, Fronza (PSD)
 
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Nasceu!
Depois de uma gestação de quase uma década, muitas idas e vindas e uma apreensão geral de que no ano eleitoral não iria acontecer o nascimento, finalmente foi aprovada a revisão do Plano Diretor de Itajaí. Os obstetras, ops, vereadores, enfrentaram seis horas de trabalho de parto, ops, sessão, para no final aprovar por unanimidade a matéria. Nem o jogo do Cilião tirou o foco de nossos amados heróis.
Consensos
Pra quem esperava uma discussão mais acalorada e uma plateia dividida, disputando no tapa qual emenda era pra aprovar e qual era pra reprovar, acabou saindo frustrado da sessão. Talvez pelo longo tempo de debates e inúmeras audiências realizadas, o assunto tenha chegado no legislativo com mais consensos e menos litígios. Poucos pontos foram motivo de discussão intensa.
Tentou até o fim
O Ministério Público tentou barrar a votação até a última hora, buscando uma liminar no tribunalão de justiça. A alegação dos promotores é que havia erros formais no trabalho e também falta de debate e participação popular. O desembargador deu uma carcada no MP, utilizando os argumentos da juíza de primeiro grau, dra. Sônia Moroso Terres, quando negou a liminar pra brecar a votação.
Leite de pedra
A piramidal pexêra, queira ou não, goste ou desgoste, sai engrandecida nesse processo. Quando muitos apostavam todas as fichas de que em ano de eleições municipais o assunto fosse jogado pra debaixo do tapete, o presidente Marcelo Werner (PSC) mobilizou todos os vereadores para um cronograma unânime de audiências e votação, sem apressar o processo, mas também sem embarrigar ainda mais. Tiraram leite de pedra.
Polêmica reprovada
A emenda mais polêmica, do vereador-fruta Odivan Linhares, o Mamão (PSB), que prometia ser o assunto da noite, acabou sendo votada no final da sessão, sem grandes debates. A proposta que jogava lá pro céu o tamanho dos prédios na Beira Rio, foi rejeitada por 15 votos a 1. Desse jeito, deve permanecer a proposta do Colégio de Delegados, que prevê altura máxima de sete andares na nossa avenida mais charmosa.
Dalmo tá on
Alvo de chumbada de tudo quanto é lado, o resultado do trabalho também pode ser creditado ao arquiteto e urbanista Dalmo Vieira Filho. Profissional de reconhecimento nacional, com grandes trabalhos no currículo, Dalmo é um dos responsáveis pelos grandes consensos construídos na revisão do Plano Diretor de Itajaí e vai poder lançar no seu portfólio mais este importante produto.
Blog do JC
O leitor, que dia sim e outro também bate o bago dos zóios nestas mais do que estrebuchadas linhas, pode acompanhar o socadinho escriba no Blog do JC no DIARINHO.net. E se quiser entrar em contato com o JC é só bater um fio no (47) 98842-9084 (zapzap).
Troca de carinhos
Questionei o vereador galego Rubens Anjoletti, ops, Angioletti (PL), sobre os chamegos que vêm sendo trocados entre ele (Angioletti) e a advogada Liliane Fontenelle, a Dra. Pix, e a participação dela na manifestação em frente à Marinha do Brasil, logo após a eleição. O vereador fala que nem todas as pessoas que estavam na manifestação pediam golpe de estado e sim uma série de mudanças.
Não sabe!
Anjoletti, ops, Angioletti, fala ainda que a Dra. Pix, apesar de ter sofrido uma visita da Polícia Federal, não tem nenhum tipo de processo e que ele não “esteve” na manifestação em frente à Marinha, portanto não sabe o que aconteceu ou rolou por lá. O vereador, jornalista e que anda de ziquinha pra lá e pra cá, não sabe o que aconteceu na frente da Marinha? Tás brincando?!
Maria vai com as outras?
O vereador afirma que as pessoas que estavam na manifestação, e se coloca nesse meio, eram alimentadas por autoridades da área judicial, questionando ações do ministro Alexandre de Moraes e um suposto ativismo judicial. PeloamordeDeus, esse papo de “sabe nada, inocente” não cola.
Não né!
Até eu que sou burrinho sei tudo que aconteceu e os absurdos dos ataques contra o estado democrático de direito, as eleições e os ataques aos poderes constituídos na frente da Marinha. E as pessoas eram alimentadas por fake news. Fake news! Rubens fala de autoridades que estavam em Brasília e diz que não sabe o que aconteceu em frente à Marinha e ainda quer governar Itajaí? Seletivo que diz?
Só isso?
Talvez seja por isso que o Rubens não saiba, quando usou a tribuna, dizer os feitos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em prol do país, Santa Catarina e principalmente Itajaí. Anjoletti disse que o Mito trouxe à tona o amor à pátria. Só isso! Bonito, mas não pega bem para o vereador ziqueiro que vive “fiscalizando” e cobrando ações do governo de plantão no paço da Vila Operária.
Só discurso?
Ou será que se Rubens lograr ser candidato e ser eleito ele vai ficar em frente à prefa pexêra estendendo bandeiras e cantando o hino nacional? Itajaí precisa mais, tem demandas gigantescas, desafios em todas as áreas. Discurso é bonito, quando na oposição, de que vai fazer e acontecer. O problema é quando sentam na cadeira. Geralmente realizam governos medíocres.
Vai ganhar
Rubens lasca ainda, babando a sua musa das manifestações antidemocráticas em Itajaí e em Brasília, que a Liliane Fontenelle é uma pré-candidata à vereadora com chances de ganhar. O que eu vou comentar? A Liliane ainda vai usar o apelido que o socadinho lhe deu de Dra. Pix na eleição.
Pra finalizar
Até apoiadores do galego Anjoletti ficaram de cara com o “discurso um”, “prática outra”. Rubens se diz o ungido, o mais honesto, salvador da pátria, o único contra o sistema e que vai mudar tudo. Mas foi só o ex-prefeito Amílcar Gazaniga pedir pra mudar o nome de uma praça que ele correu pra obedecer, digo, atender. E é o cara que é contra o sistema e aquele discurso de balela. Me abana!
Ai qui dor!
E ainda pode piorar. O vereador Rubens tinha um cargo comissionado no seu gabinete que pediu exoneração. O ex-assessor tinha uma função gratificada. Nada de ilegal. Acontece que o Anjoletti, ops, Angioletti, já indicou um chegado, ops, pra ganhar, digo, ocupar a função gratificada. Logo Angioletti, que faz discurso contra indicações políticas. Pois então...
Foi dada a largada
Os enxeridos que circulam do outro lado da vala caceteiam que em Navega Beach, após o Carnaval, começou-se a rascunhar planos para o próximo pleito. O desafio da oposição é datilografar um discurso que contemple sonho e realidade na justa medida. Os saídos querem voltar e para isso qualquer aliança serve.
O que será?
O passarinho falador tá ligado e tem ouvido, na boca pequena, que está criada uma frente ampla de oposição (ou seria guerrilha?) ao Liba Top, ops Fronza (PSD). E nesta balada alguns pré-candidatos que ficaram marcados pela incompetência e incoerência têm coçado o cocuruto de como criticar a atual gestão. Hummm...
Top
A capacidade demonstrada pelo Liba Top na reorganização dos espaços públicos, sob a ótica da sustentabilidade, focado também na inovação e na segurança, tem naturalmente dificultado a crítica da oposição.
Realizar o planejado
No olhar do prefeito navegantino, a cidade precisa ser eficiente, privilegiar os espaços urbanos, conectar os acessos, meios de transporte público eficientes e explorar as potencialidades locais. E tá errado ele? Arreda, inveja! Bate na madeira 3x.
Limitações
O Mago do Gravatá, fofoqueiro profissional e cientista político autodidata, lasca que a oposição em Navega Beach deveria, de largada, compreender as suas próprias limitações, propor um plano exequível e lembrar das poucas realizações no passado quando esteve no comando, antes de lascar uma avalanche de críticas sem fundamento para pregar o caos.
Exercer a liderança
Paulinho Meia Praia (MDB) tenta se consolidar como o grande líder da oposição. Acha que tem a receita do sucesso, que está pronto para resolver todos os desafios de uma city do porte de Navega. O Meia Praia tenta manter o topete com muita brilhantina para parecer moderno e engajar a todos em seu “rascunho” de governo.
Questão de sobrevivência
Longe de ter um pensamento analítico, liderança ou estratégia, Paulinho Meia Praia (MDB) e Jonas, o Mano Bob (PSD), desejam trilhar o caminho do “passado contínuo”, mirando um horizonte de estagnação.
Reuniões frequentes
O que se diz nos bastidores é que a Frente de Oposição (pasmem!!!) tem tido reuniões frequentes, exageradas, excessivas e sem entrosamento. Sem dominar novas ferramentas tecnológicas, o grupo tem avançado muito pouco.
Missão impossível
Outro ponto bastante discutido em Navega City é a postura do PL, rachado, com interferências externas e muita gente, potencialmente, já com um pé fora da bateira. O desafio do PL dengo-dengo é garantir que os melhores permaneçam no partido satisfeitos e motivados. O que é considerado pelos cacarejadores como uma missão quase impossível.
Interferência
O contexto das coligações tende a acirrar a guerra de vaidades no PL dengo-dengo. A interferência de deputados como Carlos Humberto, Ivan Naatz e Mauricio Eskudlark tem sido motivo de muita insatisfação. Estas figuras não estão sintonizadas com os anseios locais e fazem uma abordagem equivocada.
Descontentamento
Em meio às incertezas, a ex-vereadora Norminha “Tempestade”, ops, Espíndola, tenta aproveitar este momento difícil do partido e com propósito apenas pessoal, faz ainda mais pressão e causa ainda mais descontentamento. Assim, criou-se um partido de mal-humorados, incomodados e com propostas divergentes. Nenhuma ação no sentido de resolver a profunda sensação de traição. Parece um leão despenteado. Uuuiii!!!!
Ordem no barraco
Não será nada fácil liderar esse panorama de insatisfeitos, desanimados. Diante desse quadro, de pouca interação, espera-se por uma posição em que a hierarquia centralizadora do governador Jorginho, dono do partido, defina a estrutura corporativa. No jargão popular “bote ordem no barraco”, onde apenas a autoridade máxima fala e os demais obedecem.
Que momento
O atual presidente da câmara de vereadores, Lourival “Que Momento” Kempner (PP), ao contrário do tumulto vivido pelo PL, vive em silêncio, com pavor de uma maior exposição, tem um discurso redundante apenas para se proteger.
Rezar a cartilha
Não se espera dele nenhuma ousadia ou rompimento. Deve rezar a mesma cartilha do Rinaldo, presidente do PP, que com sua nova e esvoaçante cabeleira segue confabulando com o grupo de apoio ao Liba Fronza.
Apoio e reeleição?
Diante de um contexto que mistura a sensação de que o apoio da “Casa” foi estratégico para governar, o Liba Top, ops Fronza, precisa agora acenar com medidas para estabilizar este apoio e o que é esperado de cada um na campanha que se aproxima; e se haverá recompensa. E, portanto, atrair candidatos talentosos para compor a nominata de vereadores é o caminho mais indicado para reforçar as chances de uma (re) eleição.
Pelas ruas do bairro
Dizem os futriqueiros que o vereador Monan (MDB), o motorzinho do Pontal, segue tomando uma gelada e jogando sinuca no Bar do Caco enquanto aguarda a janela para zarpar do partido e aliviar a carga de estresse que o acompanha por se posicionar na base do prefeito Liba, contrário à recomendação da cúpula do MDB cansado de guerra.
Coração magoado
Ouve-se do outro lado da vala que o Bob Carlos (PSD?) ajuda a fomentar a união da oposição após ser colocado no ostracismo pelo partido que considerava seu. Com o filme queimado, o Bob foi trocado por outro, o Liba Fronza, que recém chegou ao PSD e já se sentou na janelinha.
Sem perder o timing
Agora é só esperar para ver como o Bob vai se comportar para virar o jogo, preservar a sua reputação, se explicar, reviver as velhas amizades e voltar a andar pelas ruas da cidade. Alguns línguas de trapos dizem que o Bob é a fênix dengo-dengo. Ele vai ressurgir das cinzas e tentar emplacar a sua “fachada” nas urnas.