Unir a cidade: Dolor, que foi o coordenador geral da campanha da dupla RR, o prefeito eleito de Itajaí, e seu vice, Robison Coelho (PL) e Rubens Angioletti (PL), em contato com o JC fala que vão “governar para todos”

A barca vem aí...

Os leitores estão agoniados pra saber quando a tradicional barca do DIARINHO aporta no píer de Itajaí e vai levar os derrotados do último pleito pra afundar, digo, fundear em alto mar e deixar os eleitos e seus apoiadores em terra firme pra seguir em 2025. Aguardem!

Dolor fala

O coordenador geral da campanha da dupla RR do Partido Liberal pexêro — o prefeito eleito Robison Coelho e o seu vice, Rubens Angioletti — Dolor da Silva, entrou em contato com o socadinho escriba onde revela que é leitor diário da coluna.

Merci

“O dia não começa sem a leitura da tua coluna, confesso sem nenhuma tortura! É como se faltasse algum complemento na vida que desperta em todo amanhecer. Boas risadas ou reflexões são os primeiros movimentos que se extraem dessa pena afiada”. Grato pela deferência da leitura, Dolor.

Valorizaram a vitória

O Dolor diz que “felizmente a Coligação Itajaí quer Ação foi a vencedora e aproveito para afirmar que os adversários valorizaram muito esta vitória. Foram valentes, destemidos e audazes nos combates travados diariamente”, pontua.

Bandeira branca

O coordenador geral da campanha vitoriosa, Dolor, afirmou que os candidatos eleitos vão honrar compromissos e governar pra todos: “A cidade ganhou e com isso a bandeira branca hasteada, a dupla RR22 honrará os compromissos assumidos e governará para absolutamente todos os itajaienses de coração ou de berço”.

Trabalho

O prefeito reeleito de Navega city, Liba Top, ops, Fronza (PSD), em contato com o socadinho escriba falou sobre a sua vitória: “Navegantes disse nas urnas que não aceita mais a velha política. Algumas pessoas ainda acham que o eleitor é ingênuo, mas ele não é. As pessoas sabem o que querem para sua cidade. Quando damos uma opção de trabalho, de realizações e de compromisso com a cidade e seus moradores (como é o nosso caso), por que ele vai querer a velha política amargurada e que usurpou Navegantes?”, pontuou o prefeito.

Ventos da mudança

O intisicado e bocudo deputado Ivan Naatz, coordenador regional do PL no Vale do Itajaí, além de faceiro com o grande desempenho regional dos liberais que abocanharam prefas importantes na região como Blumenau, Brusque, Indaial, Gaspar, Pomerode, entre outras, também ficou radiante com a vitória partidária na capital do marisco, a Penha, onde dedica atenção especial há tempos como sua segunda city de moradia.

Disputa acirrada

Com sua experiência peculiar de mobilização, Naatz ajudou a propagar estrategicamente a campanha de Luizinho Américo (PL) que, numa disputa acirrada com o ex-prefeito Evandro dos Navegantes (PSD), venceu as eleições consolidando os ventos da mudança e novos rumos, depois de 16 anos de comando do município por um mesmo grupo político.

Estagnação política

“O povo de Penha demonstrou que quer mudar deixando para trás a estagnação política e os vícios de poder e nós vamos continuar contribuindo com essa nova etapa de desenvolvimento”, resumiu Ivan Naatz, todo gabola.

Lanterninha agradeceu

Até o dublê de novela mexicana, o lanterninha na eleição Claudir Maciel, agradeceu os votos que recebeu nas urnas eletrônicas, e o candidato Peeter Grando, o Fabrício da Shopee (PL) e o prefeito das bochechas rosadas, o pop star Fabrício Oliveira (PL), não vieram ainda a público (até o momento que dedilhava estas linhas) agradecer os quase 30 mil votos que o candidato fez na Maravilha do Atlântico.

Norteou os debates

A frase mais usada por Fabrício na sua primeira eleição que era a derrubada dos muros e o Balneário Camboriú de águas limpas, acabou sendo o tom que norteou os debates nesta campanha e que também foi prometido pela minha musa da confusão, Juliana Pavan (PSD).

Derrubar os muros

A Juliana agora tem a missão de unir não só BC, sem o muro que separa a Atlântica dos bairros, mas também o desenvolvimento microrregional entre a Maravilha e Camboriú, cidades irmãs, mas com orçamentos e problemas muito distintos. O prefeito eleito, ex-tudo e pai da musa da confusão, declarou ao socadinho escriba que era preciso ‘quebrar’ esse muro entre as cidades.

Chaves

O Pai Atanásio, metido que só ele, depois de empapuçar a pança com uma soca de milho foi espiar a carreata da musa da confusão, Juliana Pavan, e observou que entregaram uma chave da cidade para a prefeita eleita com os dizeres “só entregar as chaves da prefeitura para Juliana”.

Um político divide os seres humanos em duas classes: instrumentos e inimigos” - Friedrich Nietzsche

Tempo: senhor da razão?

E o véio alembrou da comemoração de vitória na primeira eleição do prefeito Fabrício, lá no longínquo 2016, quando um ‘advogado famoso na administração’ quebrou os protocolos da comemoração e extrapolou mandando no microfone uma palavra que ecoou quase por uma década: “se foderam!”

Véio quase chorou

A cena na ponte que liga Balneário Camboriú a Camboriú, entre pai e filha, prefeitos eleitos das duas cidades, foi realmente emocionante e tem puxa que defende que a história facilmente poderia virar enredo de filme sobre motivação. O Pai Atanásio, que presenciou a cena, quase chorou. O véio é turrão, chato e rabugento, mas se emociona igual guri pequeno.

Tesão pra trabalhar

Afinal, Pavan, depois de ser praticamente todos os cargos eletivos no Brasil, agora retoma o ritmo de prefeito e ainda diz que no auge dos seus 70 anos de idade tá cheio de tesão pra trabalhar e tem “muita lenha pra queimar ainda”. O homi é fênix mesmo.

Não se elegeu

Ao contrário do ex-presidente Jair Bolsonaro, que com o nome transformou o filho Jair Renan, o zero quatro (PL), no vereador mais votado da Dubai brasileira, o senador Jorge Seif, o zero meia (PL), não conseguiu eleger o filho na capital do ultraleve.

Troca de gentilezas

O seu rebento, Jorginho Seif (PL), amargou a mixaria de 286 votos. E parece que Jorginho Seif já sabia que não ia chegar, tanto que passou o domingo de eleição grudado na sacaria de Jair Renan, no colégio João Goulart. O Pai Atanásio me assopra que o filho do senador, numa troca de gentilezas, deve ser empossado no gabinete do filho do mito. Jair Renan foi assessor do senador Jorge Seif.

Não conseguiu

Os candidatos apoiados pelo deputado estadual mais sorridente do sul do mundo, o sapatinho Carlos Humberto (PL), não se elegeram. O Nelson Oliveira, Laurindo Ramos e Edson Fortes bateram na trave.

Escapadinhas

Me sopraram nozovidos que um secretário de Assistência Social anda dando escapadinhas na hora do almoço com a namorada, que é assessora da secretaria. Segundo um fofoqueiro de plantão, ele estaria usando caranga da Assistência Social para passear com a primeira-dama da pasta. O amor é cosalinda! 

Tão de zóio 

A turma conta que o cara não dá bola pros comentários maldosos e que ele tá focado no romance com a assessora, que começou um pouco antes da eleição. Aliás, teria sido esse o motivo do secretário não ter pego firme na campanha. Sério?

Lá

Do outro lado da vala, em Navega City, o Rogério da Equilíbrios se desequilibrou (PL) e além de fazer feio na sua primeira investida na política, tirou a possibilidade da união do PSD e PL, como aconteceu na capital manezinha com o prefeito Topázio Neto (PSD) e sua vice, Mariane Mattos (PSD). Rogério estava deslumbrado e ajudou a enterrar o Paulinho Meia Praia (MDB).

Nem pro cheiro

Quem também se ferrou na eleição dengo-dengo foi o ex-prefeito da cabeça lustrada, Emílio Vieira (PP). Em 2020, Emílio foi o único alcaide que não buscou a reeleição, talvez antevendo que ia capotar nas urnas. Nesta eleição, Emílio imaginou que iria ressurgir das cinzas, tal qual a mitológica fênix.

Voo de pardal

Emílio, em voo solo, foi um pardal com 472 votos, ou 1,14% (Oh, tristeza!). O cabeça ilustrada, digo, lustrada e ex-chefão da prefa só teve o alento de ficar na frente das ex-vereadoras Norminha Furacão e da eterna Barbie, a Maria Flor. 

Novo deputado

Com a eleição do deputado delegado Egídio Ferrari (PL) na galega Blumenau, o seu suplente, o vice-prefeito pastor Junior Cardoso (PRD), vai mandar engomar o terno pra tomar posse em 2025, quando o alcaide eleito da terra da Oktoberfest renunciar ao mandato na Leléia. O pastor Júnior vai ter dois anos pra mostrar a que veio e, quem sabe, pavimentar a reeleição em 2026...

Faltou voto

O atual presidente da casa do povo dengo-dengo do outro lado da vala, Lorival Kemper (Progressistas), não conseguiu se eleger. Por apenas 12 votos nas urnas eletrônicas ficou de fora do próximo mandato.

Povo sacudo!

A abstenção na city pexêra na eleição do último domingo foi exorbitante, cerca de 41.912 votos foram igual caxumba, desceram pro saco, literalmente. Isso demonstra que tem muita gente sacuda com a política e seus postulantes. Além do que justificar é fácil e o valor da multa irrisórios  R$ 3,51. Pracabá!