
Show de Bola
Por Coluna do Jânio Flavio - janioflavio@terra.com.br
Jânio Flavio de Oliveira é comunicador, comentarista esportivo, apresentador, colunista, radialista (DRT 2608/SC) e jornalista (DRT 7183/SC). Atualmente, preside a Associação Catarinense de Cronistas Esportivos (ACCE)
Rogério Corrêa fica

O presidente do Marcílio Dias, Hercílio de Mello, confirmou na tarde desta segunda-feira que o técnico Rogério Corrêa permanece no cargo. Segundo fontes da coluna, o Marinheiro já havia sondado o técnico Jerson Testoni, que mora na região, para assumir a função devido ao início ruim do rubro-anil no campeonato Catarinense. Sob o comando de Corrêa na temporada 2023, são quatro partidas oficiais, com três derrotas e um empate. Apenas um gol marcado e cinco sofridos. Campeão da Copa Santa Catarina pelo Marcílio, Rogério mereceu a continuidade do trabalho, teve parte do elenco mantido, ou seja, não precisou iniciar o trabalho totalmente do zero, mas parece ter dificuldades de se adaptar ao nível do Catarinense, que é totalmente diferente da Copa SC. O Marcílio perdeu todo o seu ataque do último ano, mas não conseguiu repor à altura. Não à toa, André e João Carlos estão se destacando por Hercílio Luz e Criciúma, respectivamente, enquanto Jean Dias é titular do Caxias no Gauchão. Quando se tem dificuldades, principalmente pela falta de ritmo de jogadores como Rodrigo Pimpão, Peu e Erik Mendes (e agora Rafael Costa), é preciso fazer o simples. E justamente por tentar mexer demais que Rogério acaba errando tanto quanto a montagem do elenco do departamento de futebol, que apostou todas as fichas em jogadores experientes, mas que não vinham em ritmo forte de competição.
Erros decisivos
A derrota para o Avaí mostra como Rogério Corrêa tem errado nas tomadas de decisão. Ele conseguiu ajustar o time contra o Joinville na quarta-feira, tanto é que o Marcílio Dias merecia ter vencido o jogo, mas três dias depois mexeu três peças da equipe titular. O Marinheiro conseguiu igualar o ritmo do Leão, que tem jogadores muito mais qualificados, mas perdeu totalmente o ritmo com as mudanças do segundo tempo. A entrada de Gabriel, de apenas 17 anos, e Tinga, que não tinha jogado nenhum minuto ainda no Catarinense, como primeiras escolhas do técnico, deixaram no banco jogadores mais preparados para o ritmo do campeonato, com Peu e Cristian, que haviam sido titulares em Joinville. Além disso, um jogador com a habilidade do meia Luiz Fernando não pode esperar no banco até os 30 minutos da etapa final para entrar em ação, sendo que o jogo pedia alguém com mais qualidade técnica em campo. As escolhas de Alex, do Avaí, foram mais assertivas e o gol veio aos 40 do segundo tempo, em jogada de dois atletas suplentes do time da capital. O Marcílio está pagando caro por mexer demais no time, dificultando o entrosamento e o ritmo dos atletas.
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