Por JC - redacao@diarinho.com.br
O zum-zum-zum da política e o ti-ti-ti dos políticos
Publicado 20/11/2024 14:30
O estilo personalista e de falas coloquiais, às vezes pra lá de exageradas, do governador Jorginho Mello (PL), vem gerando constrangimentos, aborrecimentos e descontentamentos nos bastidores das relações de poder.
Nada diplomáticas
Depois das reclamações internas da bancada federal em relação a decisões isoladas políticas, principalmente com relação à busca de adesão do MDB e do PP ao governo, e também de certa contrariedade de alguns membros da bancada estadual, o governador também teve divergências de setores da segurança pública por declarações, digamos, nada diplomáticas.
Credo!
As falas do mandatário-mor do estado com relação à situação da carreira e aposentadoria dos policiais militares, sem falar no caso das dispensas de licitações suspeitas na área da saúde, alvos de matérias nacionais como no jornal O Globo, caso este em que Jorginho Mello chegou a declarar publicamente que “tratava-se de coisa de gente desocupada, que não tem o que fazer “, pegaram mal.
Assessor VDM
Nesta linha, alguns observadores e bocudos de plantão, chegaram a questionar se não estaria na hora de o governador nomear em sua equipe aquele famoso e imprescindível “Assessor VDM”, o que avisa e pontua: Vai dar Merda.
De surpresa...
A última fala nesse sentido, que mais chamou a atenção e gerou um bafafá medonho, foi num evento público pouco antes do feriadão de 15 de novembro, na semana de aniversário da secretaria de Estado da Segurança Pública
Grau acima
O governador Jorginho Mello (PL) disse que foi pego de surpresa com a questão do chamado “grau acima”, que equivale ao aumento de uma patente dos praças, bombeiros e policiais militares que não são oficiais, quando vão para a reserva.
Pra mamar deitados...
Ou seja, o governador debulhou que estava preocupado com essa turma que vai ganhar um pouco mais, e que alguns oficiais do comando teriam ficado quietinhos, “se fingindo de leitão para mamar deitados”, não avisando anteriormente o governo das consequências financeiras em função de que lá na frente poderiam também ser beneficiados.
Comandante constrangido
Além de reclamarem que o governador nega uma promessa de campanha, os policiais militares também não gostaram dos termos jocosos usados por Jorginho, que chegou a constranger até mesmo o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Aurélio Pelozato.
Nota oficial
A Associação de Oficiais Militares de Santa Catarina (Acors) chegou a emitir uma nota sobre as declarações do governador pedindo respeito, lembrando as promessas de campanha do governador de valorização da classe.
Salários defasados
Na nota, a Associação dos Oficiais Militares se colocou à disposição para conversar e lembrou que o estado é considerado um dos mais seguros do país graças à atuação de suas polícias, ainda que “com salários defasados.” Qui coisa, hein, meu povo!
Foto (Divulgação)
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