Por JC - redacao@diarinho.com.br
O zum-zum-zum da política e o ti-ti-ti dos políticos
Publicado 02/11/2024 19:09
O ditado popular de que “decepção não mata, mas ensina a viver” anda sendo bem difundido entre apoiadores da dupla RR, o prefeito eleito Robison Coelho (PL) e o seu vice, o Robin, ops, Rubens Angioletti (PL).
Nem te ligo
A tchurma anda pra lá de desconfortável com as conversas que só ouvem de terceiros ou pela imprensa. Na hora de pegar no pau da bandeira e fazer campanha, Robison e Rubens tinham tempo pra todos, agora nem atendem alguns.
Acertos ocorrendo
Os acertos andam ocorrendo e tem apoiador de primeira hora puto da cara porque nem o amigo do amigo tá sendo chamado. A ciumeira é que Robison e Rubens só teriam zoinhos para os técnicos e os eleitos, inclusive vereadores que eram adversários na eleição.
Esquecidos
Aqueles que estavam dia sim e no outro também na campanha, e pegavam com força no pau da bandeira pra lá e pra cá, andam esquecidos e pra lá de incomodados. E se espernearem, não sobra nem uma secretaria de escola. Oh, dor!
Gente de fora
O que esses incautos não entendem é que quase nunca o prefeito governa com quem faz campanha. São raríssimos os nomes com capacidade de gerenciar alguma coisa que se habilitam a botar o corpinho na campanha e dar o rosto a tapa.
Choque de realidade
Aí, quando os eleitos desejam montar um governo de qualidade, olham pro lado e ganham um choque de realidade, sendo obrigados a chamar gente de fora ou do outro lado! Tem um grave problema que permeia o serviço público e, em Itajaí, não é diferente. O plano de cargos e salários privilegia poucos. Os últimos prefeitos empurraram com a barriga e deu no que deu.
Mapeados
Ou seja, o faz-me rir é pouco pra que alguém habilitado e com conhecimento assuma a bronca, digo cargo. Um bom profissional não vai se sujeitar a ocupar um cargo, disponível 24h, ganhando merreca e tendo que responder pra meio-mundo. Nessa altura do campeonato, cargos de secretários, diretores executivos e diretores já estão mapeados pra quem tem currículo e conhecimento.
Sobram carguinhos
E esses, em sua grande maioria, não eram os que estavam abraçados na labuta diária da campanha. Aí, quando forem chamados “os de sempre e os de verdade”, como se autointitulam, sobram carguinhos pequenos com expectativa salarial bem abaixo pra quem achava que ia tirar o pé da lama.
Messiânicos
Além dos mais experientes em campanha, que já estão acostumados a levar na cola, mas a cada eleição precisam se agarrar em alguém pra acreditar que vai ser diferente, agora também tem a tchurma dos messiânicos, mais ideológicos e ligados ao galego vice-prefeito eleito.
Muita ideologia
E depois, não vamos ser hipócritas, o grande problema é que quem tem muita ideologia, na prática, não resolve poioca nenhuma, só faz discurso e prega baboseira e vai ficando para trás, fora dos espaços mais estratégicos do governo. Simples assim.
Foto (Divulgação)
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