INSPIRAÇÃO
Conheça a história de superação de um dos advogados mais tradicionais de Itajaí
Laurinho Poerner iniciou atendendo presos de graça com bicicleta emprestada e virou referência
Publieditorial [comercial@diarinho.com.br]
Em março de 1979, um jovem de Porto União chegou a Itajaí com o sonho de estudar Direito. Trouxe pouca bagagem e muita disposição. O nome dele é Laurinho Aldemiro Poerner. Queria se formar e voltar para casa, mas o destino decidiu que Itajaí seria o lugar onde ele construiria uma história de vida.
Nos primeiros anos, Laurinho se equilibrava entre empregos modestos e livros de Direito. Passou por fábrica de cimento, mercado, cartório. Quando começou a atuar como advogado, ia ao presídio de bicicleta — uma bicicleta emprestada do cartório onde havia trabalhado.
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Foi com ela que começou a oferecer assistência jurídica gratuita a presos já condenados. Não cobrava nada. Naquele tempo, era mais vontade que estrutura. Mas foi ali, entre os corredores do presídio, que o jovem advogado começou a construir o nome que hoje é sinônimo de tradição no Direito Criminal de Itajaí.
Com o tempo, os detentos começaram a indicar o “doutor da bicicleta” a familiares e conhecidos. As portas se abriram, não por sorte, mas por insistência de quem acreditava que o trabalho duro, por si só, já era sinal de vitória. Quando perguntam quando percebeu que estava dando certo, ele sorri e responde: “Sempre. Mesmo nos períodos mais duros. Você é o que você pensa”.
A bicicleta durou seis meses. A missão, mais de 40 anos. O pequeno escritório mudou de endereço conforme foi crescendo e virou referência em Direito Criminal, Trabalhista, Cível, Previdenciário e de Família. Hoje funciona na rua Uruguai, 200, no centro, e mantém o espírito do início: fé, trabalho e humildade.
Calmo e preciso, ele soma mais de quatro décadas de júris, sustentações orais e defesas em todas as instâncias, do fórum local ao Supremo Tribunal Federal.
Família e formação
No início, o escritório era simples. A esposa, dona Anelore, atendia o telefone e cuidava dos papéis porque não havia dinheiro para secretária. “Foram quatro anos assim, até nascerem os filhos”, recorda. Depois vieram os estagiários e o escritório virou escola.
Laurinho já ajudou a formar mais de 40 colegas, alguns com apoio financeiro. O gesto nasceu de um episódio antigo, quando precisou de ajuda para pagar a faculdade e prometeu retribuir. Cumpriu do jeito dele. Entre os formados estão os filhos Cleiton, juiz do trabalho, e Laurinho Júnior, que atua com o pai na área trabalhista e tem ao lado a esposa, Adriana Poerner, também advogada no escritório.
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Parceria
Entre os profissionais formados por ele está Michael P. Woiciechovski, atual sócio e amigo. Entrou no escritório no fim dos anos 1990, ainda como estagiário. Nos primeiros meses, era um tipo de estagiário-secretário: atendia clientes, organizava documentos e aprendia observando. Pouco depois, ganhou uma mesa, começou a redigir petições. “Cada revisão era uma aula”, lembra.
Formou-se em 2002 e, no ano seguinte, tornou-se sócio. “Ele é quase um pai pra mim”, diz. Juntos, atuaram em operações de grande repercussão, como a Iceberg e a Dupla Face — casos que dr. Laurinho prefere não comentar, em respeito à ética profissional, tema que trata com absoluto rigor.
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Acolhido por Itajaí
Laurinho gosta de dizer que é “itajaiense por adoção e gratidão”. Veio quando a cidade tinha seis prédios e ficou para viver. Resume Itajaí como uma cidade acolhedora e cheia de oportunidades.
Laurinho Poerner construiu em Itajaí um escritório reconhecido pela seriedade e pelos resultados. Segue exercendo a advocacia com o mesmo princípio que o guiou desde o início: atuar com técnica, ética, respeito e verdade.
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