Do mar à lata

Nauterra impulsiona a economia azul e o desenvolvimento de Itajaí

Brasil responde por 47% do volume global de vendas

Empresa tem mais de 3200 colaboradores e é dona da marca Gomes da Costa (Divulgação/Nauterra)
Empresa tem mais de 3200 colaboradores e é dona da marca Gomes da Costa (Divulgação/Nauterra)

Itajaí é hoje um dos municípios catarinenses com maior diversificação dentro da economia azul. Os setores “azuis” vão além das atividades portuárias, turísticas, da construção naval e da pesca. No segmento alimentício, o pulsar azul da cidade tem nome: Nauterra, companhia espanhola, dona da marca Gomes da Costa. Com fábricas, centro de embalagens e distribuição instalados em solo itajaiense, a empresa é reconhecida como a maior enlatadora de pescado do mundo. Redefine práticas sustentáveis, gera empregos e conecta a pesca brasileira ao mercado global.

O mercado nacional tem papel decisivo na consolidação da Nauterra como referência mundial, impulsionado pela força de suas marcas e pela solidez das operações. A Gomes da Costa, marca ...

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O mercado nacional tem papel decisivo na consolidação da Nauterra como referência mundial, impulsionado pela força de suas marcas e pela solidez das operações. A Gomes da Costa, marca número 1 do Brasil, é responsável por boa parte desse desempenho. O país representa 47,25% do volume global de vendas, sustentando a liderança da companhia na América Latina.

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Segundo Jair de Azevedo, diretor industrial da Nauterra – Divisão América, a operação em Itajaí é essencial para esses resultados. “A fábrica tem capacidade de produção de até 86 mil toneladas de produto acabado, incluindo sardinhas, atum, patês e saladas, e opera integrada à unidade de embalagens, que produz 856 milhões de recipientes por ano. Essa escala é fundamental para atender à demanda interna e às exportações.”

Além de fabricar mais de 2 milhões de latas de sardinha e atum por dia, a unidade é a maior geradora de empregos privados do município, com cerca de 3,2 mil colaboradores. A planta responde por quase metade do volume global de vendas da Nauterra, cujo faturamento mundial chegou a 727 milhões de euros no último ano.

Fomentar impacto positivo nas comunidades onde atua é outro pilar da empresa. Em 2024, 19,14% dos investimentos sociais foram destinados a programas de voluntariado, campanhas solidárias e doações de conservas, beneficiando mais de 1,2 mil pessoas.

Atenta às mudanças

A Nauterra acompanha as transformações do mercado e a busca por produtos que unam praticidade e sabor. Tem adaptado seu portfólio para atender a essa demanda com produtos prontos, nutritivos e convenientes, além de implantar um sistema de rastreabilidade on line que permite ao consumidor verificar a origem do pescado.

Na economia circular, avança na redução do uso de matéria-prima em suas embalagens, tornando os processos mais eficientes e sustentáveis. Com a otimização do uso de aço nas latas e anéis de abertura, reduziu o impacto ambiental sem comprometer a qualidade. “Gerenciamos nossos resíduos de forma eficiente, recuperando 98,86% dos não perigosos e conquistando a certificação Lixo Zero para nossas fábricas no Brasil e na Espanha”, explica o diretor.

A partir de Itajaí, a Nauterra exporta sardinha e atum para o Mercosul – Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai – e para outros países da América Latina, como Equador e El Salvador. “O Brasil é o maior mercado da Nauterra, respondendo por 47% do volume global de vendas. Enxergamos a expansão para novas fronteiras comerciais como um pilar estratégico impulsionado pela inovação”, afirma Jair.

A competitividade da Nauterra parte de Itajaí e é fortalecida por investimentos em eficiência e inovação, como a ampliação da capacidade fabril e a otimização de processos que reduzem perdas. “Mitigamos restrições de matéria-prima com a diversificação de fontes e foco em atum de origem certificada e sustentável. Auditamos fornecedores e mantemos certificações como ISO 9001 e ISO 45001, que reforçam a confiança em nossos produtos e a posição de destaque no mercado global.”






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