A praia do Pinho, em Balneário Camboriú, voltou a ser alvo de denúncias de moradores e frequentadores. O motivo é a permanência de um contêiner colocado na restinga durante a temporada da tainha que, mesmo após o fim da temporada de pesca, continua no local. O espaço estaria sendo usado de forma indevida, com relatos de orgias, sexo ao ar livre e lixo espalhado, incluindo preservativos usados e até medicamentos contra impotência jogados no rancho da praia.
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De acordo com moradores, o contêiner foi instalado em área de preservação permanente, sob a justificativa de uso temporário para pescadores. No entanto, além do possível crime ambiental, denúncias ...
De acordo com moradores, o contêiner foi instalado em área de preservação permanente, sob a justificativa de uso temporário para pescadores. No entanto, além do possível crime ambiental, denúncias apontam que o espaço se transformou em ponto para festas particulares, consumo de drogas e descarte irregular de resíduos.
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Um vídeo gravado por um morador que preferiu não se identificar mostra a situação:
“Colocaram esse contêiner por cima da restinga, o que já é proibido. O pior é ver o pessoal vindo aqui fazer churrasco, beber e deixar lixo. Tem colchões, cobertores e até camisinhas usadas jogadas no chão. Isso aqui virou um ponto para coisas que não têm nada a ver com a pesca da tainha. Dizem que são pescadores, mas não são pescadores de verdade. É uma vergonha o que está acontecendo aqui”, relata.
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Além do contêiner, há queixas sobre uma canoa abandonada no costão com água parada, vista como risco de proliferação do mosquito da dengue. Moradores afirmam que o problema se repete ano após ano e pedem ações firmes das autoridades.
Resposta da prefeitura
A administração municipal informou que a Colônia de Pescadores, responsável pelo plano de instalação e retirada dos contêineres, já foi notificada sobre a irregularidade. Está em análise um pedido da Fundação Cultural junto às secretarias de Planejamento e Meio Ambiente para substituir a estrutura por um rancho rústico de madeira, em local adequado a ser definido pelo órgão ambiental.
Sobre a canoa, a Vigilância Ambiental fez a vistoria, coletou larvas para análise e fez a limpeza, virando a embarcação para evitar novos focos de dengue.
Sobre o acúmulo de lixo
A Ambiental, empresa responsável pela limpeza urbana da cidade, informou que esteve no local em 1º de setembro, conforme registro em fotos. A empresa constatou que o contêiner está posicionado em área de restinga e que a área se encontra isolada por corda, restringindo o acesso.
Durante a vistoria, a Ambiental afirmou que não havia presença de resíduos nem na faixa de areia nem nos arredores das instalações.