Santa Catarina disparou no cenário nacional como o estado com mais bilionários do país. A atualização da lista da revista Forbes mostra 43 ricaços catarinenses no ranking, oito deles novatos, dos quais sete ligados à multinacional jaraguaense WEG, conhecida como “fábrica de bilionários”.

No total, a empresa segue dominando a lista do endinheirados, com 36 herdeiros. O único novato que “furou a bolha” da WEG foi o empresário Marino Franz, natural de São Carlos, no oeste catarinense. Apesar de nascido, criado e formado em Santa Catarina, ele fez carreira e fortuna em Lucas do Rio Verde (MT), sendo um dos fundadores da fábrica de fertilizantes especiais Bioplanta, entre outras empresas do agro.

Segundo a Forbes, Marino tem patrimônio de R$ 1,3 bilhão. A trajetória profissional dele começou como técnico agrícola. Depois, ele fundou uma distribuidora de sementes e insumos, vendida em 2016 numa negociação milionária com chineses. Ainda no Mato Grosso, o empresário foi fundador de cooperativas agroindustriais, atuação que o levou à vida política, sendo prefeito de Lucas do Rio Verde por dois mandatos.

No top da lista catarinense, o empresário Alceu Elias Feldmann, da empresa Fertipar, lidera o ranking com fortuna de R$ 18,5 bilhões. Na lista nacional, ele figura na 22ª posição. O empresário Luciano Hang, das lojas Havan, é o 2º mais rico de Santa Catarina e o 31º do Brasil, com R$ 11,4 bilhões. Anne Werninghaus, da WEG, aparece em 3º lugar no estado e na 42ª posição nacional, com fortuna de R$ 9,1 bilhões.

Além do agro, os bilionários estão ligados a empresas de setores estratégicos da economia, entre indústria, comércio e tecnologia. A WEG, que atua no mercado mundial de motores e geradores elétricos e automação industrial, é a que mais gera ricaços no país, sete deles estreantes na nova lista da Forbes.

Bilionários catarinenses na lista da Forbes:

1. Alceu Elias Feldmann: R$ 18,5 bilhões (Fertipar)
2. Luciano Hang: R$ 11,4 bilhões (Havan)
3. Anne Werninghaus: R$ 9,1 bilhões (WEG)
4. Dora Voigt de Assis: R$ 6,6 bilhões (WEG)
5. Lívia Voigt: R$ 6,6 bilhões (WEG)
6. Eduardo Voigt Schwartz: R$ 6,5 bilhões (WEG)
7. Mariana Voigt Schwartz Gomes: R$ 6,5 bilhões (WEG)
8. Itamar Locks: R$ 6,2 bilhões (Amaggi)
9. Jaimes Almeida Júnior: R$ 5,5 bilhões (Almeida Júnior)
10. Sérgio Luiz Silva Schwartz: R$ 4,8 bilhões (WEG)
11. Décio da Silva: R$ 4,4 bilhões (WEG)
12. Mariana Werninghaus de Carvalho: R$ 4,2 bilhões (WEG)
13. Martin Werninghaus: R$ 4,2 bilhões (WEG)
14. Ricardo Werninghaus: R$ 4,2 bilhões (WEG)
15. Edward Henrique de Sá: R$ 4 bilhões (WEG)
16. Harry Schmelzer Júnior: R$ 4 bilhões (WEG)
17. Nildemar Secches: R$ 4 bilhões (WEG)
18. Wilson José Watzko: R$ 4 bilhões (WEG)
19. Daniel Ricardo Behnke: R$ 3,6 bilhões (WEG)
20. Davi Ricardo Behnke: R$ 3,6 bilhões (WEG)
21. Eduardo Werninghaus: R$ 3,6 bilhões (WEG)
22. Felipe Voigt Trejes: R$ 3,6 bilhões (WEG)
23. Luísa Werninghaus Bernoldi: R$ 3,6 bilhões (WEG)
24. Pedro Voigt Trejes: R$ 3,6 bilhões (WEG)
25. Amelie Voigt Trejes: R$ 3,6 bilhões (WEG)
26. Jorge Luiz Savi de Freitas: R$ 3,2 bilhões (Intelbras)
27. Miriam Voigt Schwartz: R$ 3 bilhões (WEG)
28. Bruna da Silva Bartsch Langsch: R$ 2,9 bilhões (WEG)
29. Joana Zimmermann da Silva: R$ 2,9 bilhões (WEG)
30. Paula da Silva Janssen: R$ 2,9 bilhões (WEG)
31. Renata da Silva Janssen Decker: R$ 2,9 bilhões (WEG)
32. Ricardo Bartsch Filho: R$ 2,9 bilhões (WEG)
33. Zaira Zimmermann da Silva: R$ 2,9 bilhões (WEG)
34. Cladis Voigt Trejes: R$ 2,5 bilhões (WEG)
35. Valsi Voigt: R$ 2,5 bilhões (WEG)
36. Alberto da Silva Geffert: R$ 2,2 bilhões (WEG)
37. Julia da Silva Geffert de Oliveira: R$ 2,2 bilhões (WEG)
38. Ana Flávia da Silva Petry: R$ 1,9 bilhão (WEG)
39. Helena Marina da Silva Petry: R$ 1,9 bilhão (WEG)
40. Henrique da Silva Geffert: R$ 1,9 bilhão (WEG)
41. Márcia da Silva Petry: R$ 1,9 bilhão (WEG)
42. Marino Franz: R$ 1,3 bilhão (Bioplanta)
43. Mauro Fantin e família: R$ 1,1 bilhão (Parati Alimentos)