ITAJAÍ
Adolescente que sofreu parada cardíaca pedalando está internado na UTI
Jovem de 16 anos trabalha como servente de pedreiro em frente à Univali
Franciele Marcon [fran@diarinho.com.br]

Samuel Santos Silva, de 16 anos, que sofreu uma parada cardíaca no fim da tarde de segunda-feira, segue sedado e internado na UTI do hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí, segundo boletim médico de quinta-feira.
O pai, o pedreiro Gleideson José Silva, de 39 anos, conversou com o DIARINHO ne contou do susto que viveu ao encontrar o filho desacordado, logo após ser reanimado pelos socorristas e colocado dentro da ambulância, para ser levado ao hospital Marieta.
Continua depois da publicidade
Segundo Gleideson, Samuel trabalha como servente de pedreiro na obra em frente à Univali e voltava do serviço às 17h30, pedalando a bicicleta, quando sofreu a parada cardíaca.
O rapaz não tem histórico de problemas no coração, e o incidente pegou de surpresa a família, que há três anos trocou a Bahia por Itajaí.
Continua depois da publicidade
Assim que caiu no chão, na pracinha atrás do supermercado Bistek, Samuel foi socorrido pelo professor de educação física Laurinei Niepsui, o Alemão, de 34 anos, instrutor da academia Studio Remo. “Estava indo dar aula na Studio Remo, eu vi aquele guri indo de bike no estacionamento do Bistek. Ele se desequilibrou para o lado e caiu no chão. O outro rapaz já chegou perto, viu que era grave e pediu ajuda; já corri pra ajudar”, conta Alemão.
O instrutor chamou os bombeiros, que demoraram um pouco para chegar, segundo ele, porque estavam em outra ocorrência. “Os bombeiros já viram que era grave, que era uma parada cardíaca. Já cortaram a camiseta e a mochila dele e começaram a fazer massagem cardíaca; usaram o desfibrilador, foram dando choques”, narra.
Após meia hora de intenso trabalho de reanimação, os bombeiros e o Samu conseguiram trazer Samuel de volta e o levaram para o hospital. Ao ver Samuel no chão, amigos de Gleideson correram pra avisar o pedreiro que o filho estava passando mal.
O pai chegou à pracinha e encontrou o menino já sendo colocado na ambulância. “Foi um susto muito grande. Graças a Deus que tinha gente passando e ajudaram. Ele foi direto para sala vermelha...”, disse o pai, agradecido pelo socorro prestado ao filho.
Gleideson conta que ele e a esposa também têm um filho mais novo, de nove anos. Diferente do que foi falado logo após o incidente, o adolescente não trabalha ou estuda na Univali. Ele trabalha como auxiliar de pedreiro numa obra em frente à universidade, na avenida Contorno Sul. Samuel também cursa o primeiro ano do ensino médio, no período noturno, no colégio Nereu Ramos, segundo o pai.