O cardápio de “Il dolce far niente” conta com quatro passos: salada de camarões na entrada, marisco para o primeiro prato principal, robalo para o segundo prato e uma sobremesa com curd de limoncello para finalizar a experiência. Contudo, as estrelas do prato são os ingredientes selecionados a dedo, depois de muita pesquisa, segundo Giorgia. 

O conceito de quilômetro zero, por exemplo, promove a valorização de produtos locais. “A gente não precisa de um queijo francês, porque a gente tem o queijo de Pomerode”, exemplifica Igor Rezende, marido de Giorgia. 

Além dos queijos curados da Vermont, de Pomerode, o menu pensado para o jantar exclusivo conta com ingredientes como o mel nativo da Mbee, guanciale e salame da charcutaria Da Quinta, além da harmonização com os vinhos e espumantes da Pericó. 

Já o luxo 2.0 consiste na valorização da simplicidade, qualidade e sustentabilidade. Conectando os três conceitos, Giorgia acredita que é através da curadoria que o simples se torna extraordinário. 

Além do jantar no Villa d’Ozio, o estilo da chef já era evidente no menu apresentado na final do Masterchef, onde ela utilizou ingredientes como o rizoma do lírio-do-brejo e o pigmento azul do jenipapo, destacando a riqueza dos sabores brasileiros nativos. 

Para 2025, a vice-campeã do Masterchef adianta que os planos incluem “estudar muito e vestir o dólmã, viver o mercado de trabalho de forma séria”. O spoiler é que Giorgia pensa em se tornar especialista em preparos diferenciados com frutas, mesmo em pratos salgados. Esta é uma característica que a chef amadora deixou clara já no programa, uma assinatura inclusive elogiada pela chef Helena Rizzo. 

O jantar foi servido para 26 pessoas, lotação máxima da casa, na noite de quarta-feira. Um jantar extra foi servido para outras 24 pessoas na quinta-feira.