A poeta itajaiense Rita Martins lança seu primeiro livro de poemas, “Tantos Nomes”, na próxima terça-feira, às 19h, na sala de leitura Poeta Bento Nascimento, na Casa da Cultura Dide Brandão, em Itajaí. 

A data e o horário do evento coincidem com o nascimento de Rita, numa segunda-feira quente de 1957, na região da Coloninha. A obra foi editada por Silvana Leal, do ateliê Casa das Ideias, de Floripa, e traz prefácio do renomado arquiteto Sig Bergamin, com quem Rita trabalhou por muitos anos em Nova York.

“Tantos Nomes” aborda temas como família, perda, amor e identidade. A obra oferece uma visão sensível e profunda da experiência humana sob a ótica da poeta. “Rita Martins é cidadã do mundo. Professora, poeta, cantora, tradutora, sempre foi dada a traduzir em palavras seus sentimentos. Conhecida por sua profundidade emocional e estilo provocativo, ela entrelaça perfeitamente momentos intensamente pessoais com reflexões universais. Me identifico muito”, comentou o empresário Guto Dalçoquio, amigo de longa data. 

Imigrantes alemães

A Coloninha, área do bairro São João, em Itajaí, recebeu esse nome por ser o local de uma pequena colônia de imigrantes alemães. A região estava localizada entre a Barra do Rio e a Vila Operária.

A colonização de Itajaí começou em 1750, com a chegada de colonos portugueses açorianos e madeirenses. No século 19, imigrantes alemães e italianos também se estabeleceram na região. 

Com o processo de urbanização, a área da Coloninha foi reduzida e ficou restrita à rua Benjamin Franklin Pereira. Com a instalação da madeireira Madevila, a localidade ficou conhecida popularmente por dois nomes: Coloninha e Madevila.