As Paralimpíadas começam nesta quarta-feira, em Paris, e Santa Catarina terá nove atletas na delegação brasileira. Entre eles, está o tenista de cadeira de rodas Ymanitu Silva, que representa a ADK Tennis, de Itajaí. Esta será a terceira Paralimpíada de Ymanitu, que é natural de Tijucas e tem 41 anos.
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O saibro de Paris não será novidade para ele, que já foi vice-campeão de duplas em Rolland Garros duas vezes. Além de já ter participado dos quatro Grand Slams do circuito mundial, no ...
O saibro de Paris não será novidade para ele, que já foi vice-campeão de duplas em Rolland Garros duas vezes. Além de já ter participado dos quatro Grand Slams do circuito mundial, no ano passado o paratleta ficou com a prata no Parapan de Santiago, no Chile, também nas duplas. “É um prazer competir em uma edição dos Jogos Paralímpicos no templo sagrado de Roland Garros. É uma sensação muito gostosa jogar naquelas quadras para nós, que somos brasileiros e temos Guga como inspiração. Não tem nada igual no mundo. Além da energia que há no lugar. Tudo isso faz com que estes Jogos sejam ainda mais especiais”, comenta Ymanitu.
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O atleta disputa a categoria Quad, para tenistas que também têm limitações nos membros superiores. Em 2007 ele sofreu um acidente de carro e ficou tetraplégico.
Entre os catarinenses, também está a mesatenista Bruna Alexandre, de Criciúma. Ela vai entrar pra história ao se tornar a primeira brasileira a disputar no mesmo ciclo Olimpíadas e Paralimpíadas, depois de integrar a equipe feminina nos Jogos de Paris.
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Bruna tem quatro medalhas paralímpicas na carreira: prata no individual e bronze por equipes em Tóquio 2020; e bronze no individual e por duplas na Rio 2016. Ela foi submetida à amputação do braço direito por consequência de uma trombose, aos seis meses de vida.
Maior delegação
A delegação brasileira contará com 280 atletas nos Jogos de Paris, sendo 255 esportistas com deficiência, 19 atletas-guia (sendo 18 do atletismo e 1 do triatlo), três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo. Das 22 modalidades, o Brasil estará na disputa em 20. Esta é a maior delegação a participar de uma Paralimpíada fora do país.
A meta é superar a melhor campanha da história, em Tóquio 2020, quando a delegação brasileira ficou na sétima posição, com 22 ouros, 20 pratas e 30 bronzes, somando 72 medalhas no total. Outro marco histórico de Paris é que o Brasil está muito perto da sua 400ª medalha nos Jogos. Com 373 medalhas em 11 edições já disputadas, o país está a 27 de alcançar a marca de 400 pódios nas Paralimpíadas.
Catarinenses nas Paralimpíadas
Matheus Rheine - Natação - Brusque
Camila Muller - Atletismo - Florianópolis
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Edenilson Floriani - Atletismo - Joinville
Suzana Nahirnei - Atletismo - Blumenau
Ymanitu Silva - Tênis em Cadeira de Rodas – Tijucas/Itajaí
Mayara do Amaral Petzold - Natação - Joinville
Talisson Henrique Glock - Natação - Joinville
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Bruna Costa Alexandre - Tênis de Mesa - Criciúma
Danielle Rauen - Tênis de Mesa - São Bento do Sul