A concessionária Vox Comércio de Automóveis, do Grupo Barigui, devolveu R$ 15 mil ao empresário Leandro Mota, de Balneário Camboriú, que sofreu um golpe de R$ 215 mil achando que estava comprando uma Amarok na concessionária de Curitiba (PR) com uma carta de crédito da Porto Bank.
Luciana E. Fernandes Ribas, gerente de Atendimento ao Cliente, explicou que Leandro negociou a compra de um veículo na modalidade de venda direta de fábrica, quando o pedido é feito pela ...
Luciana E. Fernandes Ribas, gerente de Atendimento ao Cliente, explicou que Leandro negociou a compra de um veículo na modalidade de venda direta de fábrica, quando o pedido é feito pela concessionária, mas o pagamento é feito diretamente pelo comprador à montadora.
“O comprador pagou um sinal de negócio à concessionária [R$ 15 mil], e após o faturamento do veículo pela montadora, o veículo foi enviado à concessionária de entrega e o boleto da montadora foi emitido para quitação exclusiva pelo comprador”, explicou.
A concessionária afirma que o sinal de R$ 15 mil foi pago corretamente. No entanto, o empresário não quitou o pagamento de R$ 200 mil com a montadora. “O comprador apresentou um comprovante de pagamento a terceiros, desconhecidos da concessionária e montadora, impedindo assim a entrega do veículo. A falta de pagamento determinou o cancelamento da operação”, explicou a gerente.
Segundo a empresa, após o prazo para quitação da Amarok a concessionária devolveu o valor do sinal de negócio ao empresário.
A concessionária desconhece as pessoas para quem Leandro fez o depósito de R$ 200 mil e se colocou à disposição para tirar outras dúvidas.
O golpe
Leandro sofreu o golpe ao negociar uma suposta cota de consórcio contemplada da Porto Bank em um site de venda de veículos. Um suposto representante da Porto Bank fez contato prometendo agilizar a negociação com a Barigui.
Leandro pagou R$ 15 mil de entrada para a concessionária fazer o pedido da Amarok, com prazo de entrega de 20 dias. Os golpistas deram um recibo de quitação e uma nota fiscal falsificados, convencendo Leandro a depositar mais R$ 200 mil em duas contas diferentes, mas nenhuma da Barigui Veículos ou da montadora.
Após a quitação, o comprador foi pessoalmente à concessionária e descobriu que o pagamento da caminhonete não foi feito pra conta correta.
O empresário tentou contato com os supostos funcionários da Barigui e da Porto Bank, mas eles sumiram. Foi só então que ele notou que tinha caído em um golpe.
O boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil e Leandro está processando o Grupo Barigui, pois acredita que os golpistas tiveram acesso a informações internas e privilegiadas que o fizeram cair no golpe.