Depois de Balneário Camboriú e Itapema, Camboriú é a terceira cidade da região a registrar casos de sarna humana em creches municipais. São duas crianças e uma professora infectadas nas creches Maria Russi, no Rio Pequeno; Neide Merísio Molleri, no Areias; e Odete Ramos Poltronieri, no centro.
Segundo a secretária de Educação, Roseli Poltronieri, os alunos infectados estudam nas creches Maria Russi e Odete Ramos Poltronieri. A professora da creche Neide Merísio Molleri também ...
Segundo a secretária de Educação, Roseli Poltronieri, os alunos infectados estudam nas creches Maria Russi e Odete Ramos Poltronieri. A professora da creche Neide Merísio Molleri também contraiu a doença.
A secretária informou que, por enquanto, as aulas estão mantidas. “As aulas não foram suspensas, pois tanto a servidora quanto as crianças já estavam afastadas desde a suspeita”, explicou.
Roseli Poltronieri também informou que nesta quarta-feira não haverá aulas na rede municipal devido a uma parada pedagógica já agendada, que não tem ligação com os casos de sarna.
Itapema registrou, na semana passada, três casos de sarna humana na creche Clube do Mickey, com as aulas suspensas na quinta e sexta-feira.
Já em Balneário Camboriú, as aulas retornaram ao normal nesta segunda-feira, após a cidade registrar 44 casos da doença na semana passada, resultando na suspensão das aulas no Núcleo de Educação Infantil (NEI) Rio das Ostras, no São Judas Tadeu, e no NEI Sementes do Amanhã, no bairro dos Municípios.
Na semana passada, a infectologista Rosalie Knoll, em entrevista ao DIARINHO, comentou que os casos de sarna humana podem ter relação com o uso abusivo de ivermectina, um remédio contra vermes e parasitas que fez parte do “kit covid” durante a pandemia, mesmo sem qualquer eficácia científica comprovada contra o coronavírus.
A relação entre o abuso de ivermectina e surtos de sarna já foi estudada em 2021, apontando para o desenvolvimento de uma “super-resistência” do ácaro responsável pela sarna a partir do uso excessivo do remédio.