EDUCAÇÃO
IFSC anuncia greve geral a partir de segunda
Campus do IFC em Camboriú também deve ser afetado
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]
Com a falta de reajuste salarial aos servidores públicos em 2024, trabalhadores da educação aderiram à greve da categoria no país. Em Santa Catarina, os reflexos são sentidos na UFSC e em breve no IFSC e IFC.
O IFSC divulgou que deve aderir à greve. Uma assembleia da Seção Sindical do IFSC, sindicato que representa professores e técnicos administrativos da instituição, comunicou que a partir de segunda-feira a manifestação está aprovada.
A instituição conta com 2,7 mil servidores em 22 campi em Santa Catarina. Um dos campus que pode ter alguns dos serviços afetados a partir de segunda-feira é o de Itajaí.
Em nota, a unidade de Itajaí alertou os estudantes a ficarem atentos aos comunicados, seja pela plataforma Sigaa ou pelas redes sociais oficiais. O IFSC vai fazer o acompanhamento das atividades em funcionamento com o passar dos dias. “O calendário acadêmico do campus segue vigente neste momento e só será alterado em caso de necessidade”, escreveu. A unidade deixou claro que, em decorrência da paralisação, o conteúdo deverá ser reposto aos alunos.
O IFC também vai aderir à greve. Em Camboriú, a unidade destacou a legitimidade da paralisação e a relevância das pautas defendidas por seus servidores.
O campus não tem uma estimativa de quantos servidores vão aderir ao movimento grevista. Segundo a diretora-geral da unidade, Sirlei Albino, as aulas e atividades previstas no campus de Camboriú serão mantidas. “Entendemos a importância das pautas defendidas e respeitamos a decisão de nossos servidores em aderir à greve”, ressaltou.
A principal alegação dos servidores é a demora das negociações com o governo federal sobre para o reajuste salarial. Os servidores pedem recomposição salarial da inflação dos últimos anos, o que varia de 22% a 34%. Eles também reivindicam a reestruturação das carreiras e revogação de normas aprovadas pelos governos anteriores.
Segundo o Ministério da Gestão e Inovação, foi feita a proposta de reajuste de 9% dividido entre 2025 e 2026. Uma proposta de reajuste no vale-alimentação, assistência saúde e auxílio-creche também foi enviada. O governo federal também destacou que concedeu um reajuste linear de 9% no ano passado, sendo o primeiro dos últimos oito anos.