O empresário Rafael Menegheli, dono do restaurante Aragon Espírito Ibérico, na cobertura do edifício Terraços da Rainha, em Balneário Camboriú, rebateu denúncias de moradores sobre irregularidades no estabelecimento, inaugurado em dezembro do ano passado. Ele informou que apesar do funcionamento atender às exigências legais e do condomínio, vem sofrendo perseguição de alguns vizinhos.
As denúncias apontaram uma série de problemas desde que o espaço começou a ser reformado pra receber o restaurante, no terraço do prédio. As obras teriam afetado os apartamentos de andares ...
As denúncias apontaram uma série de problemas desde que o espaço começou a ser reformado pra receber o restaurante, no terraço do prédio. As obras teriam afetado os apartamentos de andares inferiores. Depois de pronto, as queixas foram de perturbação do sossego, atendimento fora de horário e uso de um apartamento no 26º andar para preparação e depósito de alimentos.
O dono explica que o restaurante funciona com todos os alvarás em dia e que o uso do espaço como área gastronômica é permitido pelo condomínio. Segundo Rafael, o local não funciona como balada, pois não há shows ao vivo ou com DJ.
O horário de atendimento, das 12h às 2h, é devidamente cumprido. Ultimamente, ele diz que até tem encerrado o serviço antes, até 1h30, sendo que a cozinha fecha à meia-noite.
O empresário destaca que o restaurante atende um público de perfil “familiar”, somente através de reservas, e que tem o cadastro dos clientes, garantindo que não entrem estranhos no prédio e nem que fiquem pessoas circulando pelos andares residenciais do edifício. Pequenos eventos são recebidos, como comemoração de aniversário, mas sem algazarra.
Para a reposição de bebidas e produtos, ele informa que o trabalho é feito entre 9h e 11h da manhã, pra não prejudicar os moradores. A circulação de funcionários do depósito até o restaurante é outra queixa, mas Rafael negou que o apartamento seja usado pra preparação de comida.
Segundo ele, o espaço serve como “estoque seco”, onde são guardadas bebidas engarrafadas, produtos não perecíveis e o hortifruti a ser usado no dia.
Ainda assim, pra evitar mais “confusões” com os vizinhos do andar, Rafael adiantou que vai mudar o depósito para outro endereço, pois o uso do apê seria apenas provisório pra inauguração. “É um negócio novo e ainda existem detalhes que estamos mudando”, comenta, adiantando que outras adequações poderão ser feitas, se necessário. Ele pondera que a maioria dos moradores não é contra o restaurante e que conta com o elogio dos clientes sobre os serviços.
Rafael relata que as reclamações vêm apenas de um grupo de condôminos e especialmente de dois moradores com os quais não consegue manter o diálogo e apaziguar a situação. Para ele, as acusações são “pura maldade” porque não têm embasamento. “Falta um pouco de compreensão”, diz.