Desde o ano passado, os noivos que desejam casar nas três igrejas comandadas por ele só podem contrair matrimônio no horário da missa. “O Sacramento do Matrimônio não é dos noivos, mas para os noivos, que o recebem do modo previsto pela Igreja. Dos noivos é a festa, quando a organizam. O Sacramento do Matrimônio é da Igreja. Compete unicamente à autoridade eclesiástica estabelecer as normas”, escreveu.
O padre também explicou que não há necessidade de marcar o casamento com antecedência ou de pagar qualquer taxa, basta chegar na igreja aos sábados, às 19h30, ou aos domingos em três horários, 8h, 9h30 e 18h, além de todos os dias da semana na missa das 19h30.
O padre vedou qualquer decoração com flores e trilhas sonoras, mas permite a presença de fotógrafos. “Não há para o matrimônio madrinhas, padrinhos, apenas quatro testemunhas. Grupos de madrinhas e padrinhos são uma invenção e a procissão de entrada para eles um abuso litúrgico. Não se deve buscar uma igreja simplesmente porque é bonita. Outra moda é a febre por querer se casar em igrejas que são chamadas ‘casamenteiras’. Os três templos que formam a paróquia Santíssimo Sacramento estão dentre as mais procuradas. Comece-se a mudança por aqui”, defendeu o padre.
Também por determinação do pároco, desde 2021 os cerimonialistas estão proibidos de permanecerem dentro da igreja no momento do casamento. Eles podem atender o casal antes e depois da cerimônia, mas sempre do lado de fora da igreja.
"O Sacramento do Matrimônio
O Sacramento do Matrimônio não é dos noivos, mas para os noivos, que o recebem do modo previsto pela Igreja. Dos noivos é a festa, quando a organizam. O Sacramento do Matrimônio é da Igreja. Compete unicamente à autoridade eclesiástica estabelecer normas.
A paróquia Santíssimo Sacramento, por meio de seu pároco, tem em mãos tudo o que diz respeito a este sacramento, conforme lhe cabe pelo Direito. Diz a normativa das Orientações Canônico-Pastorais para os Sacramentos de nossa Arquidiocese: "Quem organiza, orienta e coordena a celebração litúrgica é o pároco.[1]”
Ninguém se esqueça, o dia da celebração não é primeiramente "o dia dos noivos', ou realização do "sonho de apaixonados": a liturgia do Matrimônio, conforme o ritual, é a Celebração do Mistério Pascal de Cristo e se destina ao desenvolvimento, santificação dos noivos e a glorificação de Deus.
Vivencie-se este período que antecede o matrimônio, para fazer crescer a piedade, fé e o verdadeiro espírito matrimonial, abstendo-se do cansaço, dos gastos e esgotamento que o matrimônio dá para aqueles que o desvirtuam com planejamentos de eventos em voga;
Não há para o matrimônio, madrinhas, padrinhos, mas apenas quatro testemunhas. Grupos de madrinhas e padrinhos são uma invenção e a procissão de entrada para eles, um abuso litúrgico; Não se deve buscar uma igreja simplesmente porque é bonita. Outra moda é a febre por querer se casar em igrejas que são chamadas “casamenteiras”.
Os três templos que formam a paróquia Santíssimo Sacramento estão dentre as mais procuradas. Comece-se a mudança por aqui. A Igreja oferece o mesmo sacramento no mundo inteiro. O modo mais bonito de celebrar o matrimônio é dentro da missa paroquial, em qualquer dia da semana. Esta celebração, além de estar radicada dentro do mistério principal de nossa fé, desincumbe os noivos de outras preocupações. Nem mesmo a Equipe Paroquial precisa acompanhar. A missa rege o matrimônio.
Desconstrua-se o conceito de que para casar na Matriz Santíssimo Sacramento é somente para os que podem pagar. Evite-se o sonho de noiva. A importância é o sacramento e não o templo.
Todos devemos nos imbuir de um espírito novo, plenamente litúrgico. A primeira nota é a de que para receber o sacramento do matrimônio, a ninguém se precisa contratar. Habilitando-se pelo processo matrimonial, o sacramento acontece pelos noivos, as testemunhas e a testemunha qualificada, em nossa paróquia, dentro da missa. Nada mais é necessário. Não se atrele a ele os símbolos sempre em voga, do vestido de noiva, sonho de noiva, evento social, desejos, festas, fotos e uma infinidade de coisas que se misturam à sua essência. O que se pretende não é normatizar visando o sacramento, mas renovar a mentalidade de todos. Quando se preserva no matrimônio a sua identidade, os primeiros beneficiados são os noivos. As celebrações do matrimônio em todo lugar onde não se colocou em prática normas canônicas está uma lástima.
Não esqueçam queridos nubentes: o templo onde se celebrou o matrimônio é uma referência importante na vida da família, agora constituída sacramentalmente em Cristo. Ali – ou na paróquia de residência – se deve viver a fé, e educar na mesma os filhos e seguir a Cristo crucificado, morto e ressuscitado.
Muito obrigado. Padre Eder Claudio Celva"