Duas emocionantes homenagens para a artista e ativista cultural venezuelana Julieta Hernandez, brutalmente assassinada aos 37 anos de idade, foram anunciadas pelo setor cultural de Piçarras e Penha. O primeiro ato aconteceu na sexta passada, quando artistas das duas cidades se uniram aos vários atos promovidos no Brasil para honrar a trajetória de Julieta, a Palhaça Jujuba.
Na Praça de Todas as Idades, centro de Piçarras, o Coletivo Feminino Palhaças da Casa e o Coletivo Mulheres do Brasil em Ação (CMBA) denunciaram o crime, com arte, protestos e humor – ...
 
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Na Praça de Todas as Idades, centro de Piçarras, o Coletivo Feminino Palhaças da Casa e o Coletivo Mulheres do Brasil em Ação (CMBA) denunciaram o crime, com arte, protestos e humor – mas um humor diferente, misturado à dor e à saudade por Julieta, artista que se apresentava livremente pela América Latina fomentando a arte, a cultura e causas sociais.
O grupo também anunciou um segundo ato, com nova homenagem a Julieta, desta vez no Carnaval 2024.
Na sexta, o coletivo contou com programação artística e informativa, e trouxe diversas apresentações de palhaçaria feminina, poemas, falas, textos e cartazes em homenagem a Julieta.
“Julieta Hernandez está presente em nossas vidas e seguirá inspirando mais e mais mulheres a persistirem com seus sonhos, sem medo”, lembrou Naira Demarchi, artista e organizadora do ato.
Julieta desapareceu dia 23 de dezembro e seu corpo foi encontrado em 6 de janeiro em Presidente Figueiredo (AM). Ela teria sido amarrada, violentada sexualmente, morta asfixiada e seu corpo enterrado. Duas pessoas que confessaram o crime foram presas. Vivendo no Brasil desde 2015, Miss Jujuba era do grupo “Pé Vermei”, e viajava do Rio até a Venezuela, seu país natal, quando foi assassinada.