Balneário Camboriú

Moradores denunciam irregularidades em restaurante no terraço de prédio

Reclamações vão desde som alto de madrugada até estoque de comida em apartamento

Problemas vêm desde o início das obras, no ano passado (Foto: Reprodução)
Problemas vêm desde o início das obras, no ano passado (Foto: Reprodução)
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A vida dos moradores dos últimos andares do residencial Terraços da Rainha, na descida da Estrada da Rainha, com vista para a orla de Balneário Camboriú, mudou completamente desde a inauguração do restaurante Aragon, no terraço do prédio, no mês de dezembro. Eles reclamam que o restaurante, que abre às 11h, vira uma balada após o jantar, com som alto até de madrugada.

Os denunciantes acusam o restaurante de alugar um apartamento no prédio e transformá-lo em depósito com estoque de bebidas e comida, com manipulação de peixes e camarões.

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Os denunciantes acusam o restaurante de alugar um apartamento no prédio e transformá-lo em depósito com estoque de bebidas e comida, com manipulação de peixes e camarões.

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Segundo os moradores do 26º andar, se tornou rotina abrir a porta e dar de cara com caixas de peixe ou de bebidas sendo entregues pelos fornecedores no apartamento 2603. Uma vizinha diz que, além de seis freezers ligados, há movimentação de entregadores e funcionários, que usam o elevador de serviço.

Eles afirmam que o estatuto do prédio permite que o terraço seja usado para fins comerciais, mas o uso da área residencial é proibido, inclusive para acesso de entregadores desacompanhados de moradores ou funcionários do prédio.

Além disso, os moradores reclamam que o local onde fica o estoque não possui alvará da vigilância sanitária e deixa mau cheiro no andar. Indignados, eles registraram em vídeos as entregas que chegaram no final do ano, como frutas, verduras e peixes, além de mostrar o espaço com os freezeres e caixas de bebidas, e embalagens de alimentos guardados.

O entra e sai de clientes também preocupa a vizinhança, já que os visitantes podem acessar qualquer andar pelo elevador de serviço a qualquer hora. “Teve uma madrugada nesta semana que uma moradora se deparou com dois casais que procuravam o restaurante, e acabaram parando no 28º andar, que também é residencial”, relata.

A cena teria sido presenciada por policiais militares, que estavam no apartamento por outra denúncia: o som alto. A PM já esteve no local duas vezes e os moradores registraram queixas por perturbação de sossego. 

 

Sócio nega as denúncias

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Um dos sócios do restaurante em Balneário Camboriú, Rafael Menegheli, nega todas as denúncias dos moradores e afirma que o empreendimento possui todos os alvarás necessários para funcionamento e segue todas as regras do condomínio.

Segundo ele, o restaurante recebe clientes até meia-noite, que podem permanecer no local até 2h. “Não tem música alta de madrugada, apenas som ambiente durante o horário de funcionamento. Não temos DJ, nem música ao vivo, somos um ambiente gastronômico, que atua há 10 anos em outras cidades como São Paulo e Brasília, e que está chegando em Balneário Camboriú”, afirma.

A respeito do apartamento 2603, ele nega a manipulação e armazenamento de alimentos. Segundo Raphael, um funcionário dorme no apartamento e um quarto é utilizado para armazenamento de caixas de bebidas secas, apenas como ponto de apoio para o restaurante. “Não tem fim comercial, não recebemos clientes nele, não tem mesas para o público”, completa.

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O restaurante informa que está providenciado com urgência um novo local para usar como depósito e que o apartamento foi utilizado apenas para o período de inauguração.

A Vigilância Sanitária de BC informou que recebeu a denúncia de “suposta irregularidade na utilização de um apartamento para armazenamento de alimentos”. Segundo o órgão municipal, o proprietário foi notificado e prometeu fazer as adequações. O prazo dado pela Vigilância é de 15 dias.

Uma moradora lembra que o terraço já foi outro restaurante, que servia café da manhã e nunca teve problemas de convivência com o restante do condomínio. “Eles eram muito organizados, atendiam só por reservas, um funcionário descia e acompanhava os clientes até o restaurante. Do jeito que está agora, está uma bagunça, muitos moradores estão reclamando”, completa.

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Problemas nas reformas

Os problemas entre moradores e o restaurante começaram nas reformas para a instalação. Durante o ano, toda a estrutura original do terraço foi modificada, como troca de janelas, do teto e do piso. Os moradores da cobertura, abaixo do terraço, foram os mais afetados. Além do barulho, como britadeiras quebrando o chão, eles afirmam que as obras ocasionaram infiltrações nas paredes. 

A mudança no piso também teria mexido com a acústica do local e os moradores da cobertura passaram a conviver com o barulho de toda a movimentação do público no restaurante, além do som ambiente.

O dono do restaurante alega que as reformas foram aprovadas em assembleia e que seguiu todas as regras na sua execução. Os danos alegados precisam ser comprovados por uma perícia na justiça, afirmam ainda os representantes do Aragon.






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