O dia amanheceu com tristeza nesta quarta-feira para todos os amantes do carnaval carioca. O intérprete Melquisedeque Marins Marques, o famoso Quinho do Salgueiro, morreu nessa quarta-feira aos 66 anos.

O ícone da escola de samba Salgueiro estava internado no hospital Evandro Freire, na Ilha do Governador, e desde 2022 tratava um câncer de próstata. A causa da morte foi insuficiência respiratória.

Apesar de estar afastado da Marquês de Sapucaí, seu nome não deixou de passar pela avenida. O carro de som que conduziu a “Furiosa” e agitou o público no último desfile foi batizado como Quinho do Salgueiro.

Considerado uma das maiores vozes do carnaval, ele esteve à frente de diversos hinos da escola, sendo o mais memorável em 1993. Naquele ano, Quinho colocou mais de 60 mil vozes para cantar o samba-enredo “Peguei um ita no Norte”, conhecido pelo verso “Explode coração, na maior felicidade”.

O intérprete também ficou conhecido por seus bordões e gritos para entrar na avenida. “Arrepia, Salgueiro, pimba, pimba”, “Ai, que lindo, que lindo” e “que bonitinho” se tornaram suas marcas.

Nas redes sociais, a escola de samba Salgueiro homenageou seu ícone e lamentou a partida.

“Hoje, o Salgueiro chora! Com profunda emoção e um nó na garganta, comunicamos o doloroso adeus a Melquisedeque Marins Marques, nosso Quinho do Salgueiro”, publicou.