O Ministério Público do Paraná, com o apoio da polícia civil de Santa Catarina e do Paraná, cumpriu na terça-feira mais de 100 ordens judiciais na operação “Carga Fria”, que investiga a lavagem de dinheiro do tráfico de drogas. Os criminosos investiam o dinheiro sujo na compra de veículos e imóveis em cidades catarinenses. Na região teve ordens de busca e apreensão cumpridas em Camboriú e em Balneário Camboriú.
O bando era responsável pela distribuição de drogas na cidade de Toledo, região Oeste do Paraná, e para outros estados brasileiros, como Minas Gerais, Rio de Janeiro e Nordeste do Brasil ...
 
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O bando era responsável pela distribuição de drogas na cidade de Toledo, região Oeste do Paraná, e para outros estados brasileiros, como Minas Gerais, Rio de Janeiro e Nordeste do Brasil.
Os líderes da quadrilha usavam “laranjas” para a ocultação dos donos dos bens e imóveis. Eles também ostentam um padrão de vida luxuoso, com direito a casas e apartamentos de alto padrão, carros caros e viagens para destinos turísticos da moda.
As ordens judiciais desta terça-feira foram autorizadas pela Comarca de Toledo (PR). Cerca de 200 policiais cumpriram 45 mandados de busca e apreensão nos municípios paranaenses de Toledo, Pato Bragado, Entre Rios do Oeste e Curitiba. Em Santa Catarina, além de BC e Camboriú, as ordens judiciais foram cumpridas em Içara. Já em Pernambuco houve ordens judiciais e 10 prisões nas cidades de Jaboatão dos Guararapes.
Também foram sequestrados 20 veículos, entre carros e caminhões, e oito imóveis, além de 17 contas-correntes bloqueadas. Um policial civil do estado de São Paulo, suspeito de integrar a organização criminosa, foi afastado de suas funções.
Prejuízo ao bando
A investigação, que durou cerca de quatro meses, gerou um prejuízo de aproximadamente R$ 28 milhões para os criminosos: mais de R$ 20 milhões em bens sequestrados, cerca de R$ 700 mil em bens apreendidos e mais R$ 7 milhões em drogas retiradas de circulação. Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e associação para o tráfico, com penas que podem chegar a 38 anos de prisão.