Um bárbaro crime no trânsito foi a júri popular na quarta-feira em Itajaí. André Luiz de Azevedo, que em 2015 era policial militar, matou o pintor Cristofer Mendes da Silva com um tiro na cabeça, na frente da esposa e do filho de apenas dois meses do casal, após um acidente de trânsito na rodovia Antônio Heil.
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Nesta quarta-feira, o Tribunal do Júri acolheu a denúncia do Ministério Público e condenou André Luiz de Azevedo a 16 anos de reclusão por homicídio qualificado. O criminoso respondeu ...
Nesta quarta-feira, o Tribunal do Júri acolheu a denúncia do Ministério Público e condenou André Luiz de Azevedo a 16 anos de reclusão por homicídio qualificado. O criminoso respondeu ao processo solto desde janeiro de 2016 e teve o direito de recorrer da sentença em liberdade. Na decisão, a Justiça entendeu que André já estava solto há sete anos e que não havia indícios de que provocasse risco à ordem pública.
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O comando da PM de Itajaí informou que André não faz mais parte da corporação. Ele foi excluído da PM em setembro de 2016, através de um Processo Administrativo Disciplinar.
O crime
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O crime ocorreu no dia 5 de agosto de 2015 e Cristofer morreu em 20 de setembro do mesmo ano em razão dos ferimentos. Segundo a denúncia do promotor Jackson Goldoni, a vítima fazia o trajeto Itajaí-Brusque pela rodovia Antônio Heil com a esposa e o filho. O PM estava em uma moto e foi atingido pelo carro da vítima.
Depois da colisão, Cristofer estacionou o veículo no acostamento. Após a batida, André chamou outro homem, que informou que havia chamado a PM. Sem habilitação para dirigir, a vítima resolveu deixar o local do acidente. André sacou a arma e efetuou disparos contra Cristofer, alegando evitar que ele fugisse do local da colisão.
A mulher e o bebê, que estavam no carro, não foram atingidos. Cristofer foi socorrido e encaminhado ao hospital Marieta. Ele morreu 40 dias depois, em consequência dos ferimentos na cabeça causados por um dos tiros.