Mãe de menina de dois anos denunciou que material teria sido deixado após cirurgia
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]
Crianças sofreu com fortes dores até gaze ser descoberta em exame
(Foto: João Batista)
O Instituto de Saúde Santa Clara, gestor do Hospital Infantil Pequeno Anjo, em Itajaí, informou que abriu uma investigação interna a fim de apurar responsabilidades sobre o ocorrido com a paciente I.V.S.C., de 2 anos. A mãe da menina, Ianca Larissa da Silva de Souza, denunciou que a filha ficou com uma gaze dentro do corpo após passar por uma cirurgia no hospital.
Conforme relatou ao DIARINHO, em matéria publicada na segunda-feira, o material só foi descoberto na quarta vez que a menina voltou ao hospital com fortes dores. A criança deu entrada ...
Conforme relatou ao DIARINHO, em matéria publicada na segunda-feira, o material só foi descoberto na quarta vez que a menina voltou ao hospital com fortes dores. A criança deu entrada no hospital no dia 31 de março pra fazer uma cirurgia de reimplante de ureter, contra um problema renal.
Durante mais de um mês do pós-operatório, a menina sofreu com dores frequentes, mas só era tratada com medicamentos. Após a retirada da gaze, a mãe disse que a filha não teve mais problema, mas ficou com trauma.
Na nota de esclarecimento, o hospital destacou que age de acordo com as normas do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Regional de Enfermagem (CRE). “É importante esclarecer também que foi prestado todo atendimento necessário, com a realização de exames e diagnósticos até solução do problema”, informou a instituição.
Durante o período em que administra o Pequeno Anjo, o instituto disse que já realizou cerca de 198.122 atendimentos e cerca de 6.490 cirurgias. A unidade atende pacientes de toda a região.
Pais esperam mais de 5h por atendimento
Os empresários Elton Macedo de Liz e Ângela Costa são pais da Aurora, de 4 anos, e passaram mais de cinco horas aguardando pelo atendimento da filha no Hospital Pequeno Anjo, no último sábado. O casal chegou perto da uma hora da manhã com a menina se queixando de dores na barriga e muita febre.
A família deixou o local às seis horas da manhã e sem atendimento médico. “Todo mundo estava reclamando pela demora”, conta Elton.
O pai ainda relata que a sala de espera estava suja e com fedor de esgoto. Os pais são moradores do São Judas e tiveram que recorrer a um médico particular para que a menina pudesse ser atendida.
Aos pais, as atendentes do hospital explicaram que a demora era porque o sistema do hospital havia caído e que só teriam três médicos de plantão.
Fábio Oliveira, diretor do Pequeno Anjo, alega que as queixas não procedem. Ele destaca que as segundas-feiras são os dias de maior movimento e o tempo máximo de espera é de até três horas. Na madrugada de sábado havia 22 pacientes cadastrados no sistema e todos foram atendidos.
Sobre a sujeira, o diretor alega que, em dias em que ocorrem uma emergência atrás da outra, a sala pode ficar desorganizada, mas nunca suja ou com mau cheiro. O diretor ainda informou que não houve queda no sistema.
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