Festa do Divino
Cortejos emocionam fiéis na região
Novenas iniciam nessa quinta-feira nas igrejas Nossa Senhora da Penha e Divino Espírito Santo
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]












As comitivas de foliões e devotos do Divino Espírito Santo entram nesta semana na reta final da primeira etapa das festas de Penha e de Barra Velha. O cortejo de devotos, antigo “peditório”, encerrou nessa quinta-feira, quando começam as novenas preparatórias nas duas cidades.
O trabalho de evangelização e cantoria nas casas dos fiéis pelos casais de imperadores das duas festas - Walmor José da Silva e sua esposa Junelândia (Penha) e Nabor Pires e esposa Camila (Barra Velha) - já chegou a pelo menos seis municípios; além das cidades-sede, também foram visitados devotos em São João do Itaperiú, Navegantes, Itajaí e Piçarras.
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Walmor conta que Balneário Piçarras foi a última cidade do roteiro da festa de Penha, pois é onde o casal imperial mora. “Sou natural de Penha, mas me radiquei no bairro Santo Antônio em Piçarras”, reforçou Walmor ao DIARINHO. O imperador e a esposa esperam há sete anos pelo sorteio como casal imperial em Penha, e desde 2018 ele se integrou ao grupo de foliões, que são os tocadores do Divino.
A sistemática da festa em Penha é um pouco diferente da de Barra Velha; em Penha, o cortejo sai sempre entre sexta-feira e domingo, reunindo de 12 a 15 famílias por casa. Em Balneário Piçarras, última cidade do trajeto, o organizador é o cartorário Udo Figueredo e família. “Nós temos uma base de oito casas por dia, o que dá 300 famílias atingidas por final de semana desde a missa do envio, que acontece logo após a Páscoa”, enumera Walmor, que preparou 1600 lembranças para distribuição aos fiéis.
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Novenas em Barra Velha

Imperadores da festa visitaram comunidade
Em Barra Velha, onde as novenas iniciaram nessa quinta-feira, na Matriz Divino Espírito Santo, Nabor e Camila ofereceram lembranças aos fiéis visitados - entre elas, uma oração impressa, um folheto com a programação da festa e adesivos da edição 2023.
A escultora e restauradora sacra Lúcia Liamir Hernandez, também de Barra Velha, confeccionou miniaturas de bandeirinhas do Divino, na cor vermelha, outra atração à parte nesta edição.
O roteiro de Barra Velha também começou na Missa do Envio, logo após a Páscoa, e visitou comunidades mais distantes, como Santo Antônio, Santa Cruz e Santa Luzia, em São João do Itaperiú; chegando ao Escalvado e Sertãozinho, bairros mais ao norte de Barra Velha, já próximo a Araquari.
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Nabor e Camila, casados e com duas filhas, relatam algo curioso: Camila já era da comunidade católica do Divino Espírito Santo em Camboriú; e Nabor, nascido em Barra Velha, onde o padroeiro também é o Divino. “Começamos a namorar e depois notamos essa coincidência”, observou.
A celebração nas duas cidades ocorre de 27 a 29 de maio, com cortejos e missas pela manhã e à noite – e na segunda-feira, dia 28, feriado nas duas cidades, encerra-se o chamado “Ciclo do Divino”.