Luto em Penha 

Morre “Dona Didi do Seu Noro” da Armação do Itapocoroy

Alaíde Souza dos Santos, de 86 anos, era católica fervorosa e benzedeira respeitada

Alaíde Souza dos Santos, de 86 anos, era católica fervorosa e benzedeira respeitada
(foto: divulgação)
Alaíde Souza dos Santos, de 86 anos, era católica fervorosa e benzedeira respeitada (foto: divulgação)
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Armação do Itapocoroy perdeu no início da tarde de sexta-feira uma das suas figuras mais queridas. Aos 86 anos, a “Dona Didi do Seu Noro”, faleceu no hospital Marieta. O velório e o sepultamento acontecerão na capela de São João Batista neste fim de semana. 

Católica de formação, simpatizante da doutrina espírita, benzedeira, mãe, esposa e avó dedicada, dona Didi teve a trajetória marcada por uma inabalável fé na vida. Nascida e criada em Armação, Didi ilustrava bem a força da mulher penhense: nasceu da união das famílias Costa e Souza, bem tradicionais, e se tornou uma Santos com o casamento.

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Voluntária católica, integrante do Apostolado da Oração, mãe de duas filhas, foi casada com o saudoso Taylor dos Santos, o Noro – falecido em 2019 –, e é a quarta filha de João José da Costa, o João Zizi, pescador de Armação, e sua esposa Ana Tomázia de Souza, falecida quando Didi ainda era pequena. Ela teve um irmão temporão, o Tonho Peru, ou Antônio da Costa, filho de João Zizi no segundo casamento.

Segundo a filha Rosana e o genro Alex Rech, dona Didi sentiu um mal estar nas últimas duas semanas; inicialmente foi para o PA de Penha, ainda consciente, mas o quadro se agravou, exigindo a internação em Itajaí.

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Além de Rosana, o casamento gerou outra filha, Sandra, e mais quatro netas: Camila, Mirela, Bárbara e Isadora, e três bisnetos: Gabriela, Bernardo e Olívia.

A vitalidade e tradição de Didi renderam uma homenagem do Núcleo de Estudos Açorianos (NEA), da UFSC, entregue pelo professor Eduardo Bajara de Souza em 2019, como reconhecimento ao casal Alaíde e Taylor na vivência da cultura açoriana.

Era benzedeira

Dona Didi era benzedeira procurada. “A mãe curou muita gente de rasgado e zipra (erisipela)”, lembra Rosana. “Mas de quebranto ela só benzia quem era da família, pois entendia que, se benzesse os de fora, trazia o quebranto para dentro de casa”, narra a filha, bem humorada. “Os médicos chegaram a pedir para ela ir benzer em hospitais”.

Didi também sempre gostou de dançar e ir a grandes bailes, e com Noro viajou muito, quase sempre a destinos de cunho religioso. Entre batismos e crismas, o casal apadrinhou 39 crianças. A própria dona Didi faz também questão de lembrar do samba – ah, o samba! O gênero era a raiz musical preferida do casal: Noro tocava cavaquinho e pandeiro também.




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