Gratuito
BC terá implante que substitui anticoncepcional
Paciente precisa ter recomendação médica e se enquadrar nas categorias definidas
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]

Um moderno método anticonceptivo passa a ser ofertado gratuitamente para as mulheres em Balneário Camboriú a partir deste mês. A Secretaria Municipal de Saúde vai disponibilizar o implante hormonal subdérmico (Implanon), que substitui a tradicional pílula anticoncepcional, por meio do Núcleo de Atenção à Mulher (NAM).
O primeiro mutirão pra colocação do implante será no dia 28 e vai atender, neste primeiro momento, as mulheres que já estão na fila de espera para outros métodos contraceptivos e que se encaixem nos critérios para a colocação do implante.
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“A Secretaria de Saúde está selecionando aquelas que se enquadram no perfil para o implante com base nos cadastros que temos”, explica a secretária de Saúde, Leila Crocomo. O implante é um pequeno bastão de plástico colocado sob a pele do braço da paciente, liberando progesterona na corrente sanguínea da mulher.
O hormônio é liberado durante três anos, impedindo a ovulação e dificultando a passagem de espermatozoides para o útero. O método tem eficácia acima de 99% e substitui 1095 pílulas, sendo alternativa também à laqueadura. Na região, o implante é oferecido pelo SUS em Itajaí desde outubro de 2021.
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Para estar apta ao procedimento, a paciente deve ter recomendação médica, vinda de um profissional da rede pública de saúde. Após consulta, que deve ser feita em algum dos postos de saúde do município, um encaminhamento deve ser entregue ao NAM para que, então, a paciente faça parte da fila. O núcleo fica na rua México, ao lado do nº 875, no bairro das Nações.
Para ser liberada ao implante, a paciente deve ser identificada por uma equipe médica em uma das categorias listadas pelo município.
Para ser liberada ao implante, a paciente deve ser identificada por uma equipe médica em uma das categorias listadas pelo município.
Confira a lista a seguir:
– soropositivas para HIV
– adolescentes
– mulheres com três ou mais filhos
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– trombofilias
– cardiopatias com contraindicações à gestação
– estenose mitral grave
– histórico de Acidente Vascular Cerebral (AVC)
– infarto agudo do miocárdio ou trombose venosa profunda
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– puérperas de alto risco
– histórico de pré-eclâmpsia grave ou precoce
– Síndrome HELLP
– obesidade grau 3
– déficit cognitivo em idade fértil
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– distúrbios psiquiátricos
– histórico de notificação no Conselho Tutelar por negligência do pré-natal ou com algum filho
– mulheres na categoria 3 e 4 para outros métodos contraceptivos
– histórico de cirurgia bariátrica disabsortiva
– que tem contraindicação ou que não se adaptaram aos outros métodos não orais
– sangramento aumentado, dismenorreia e endometriose não resolvidos com outros métodos/tratamentos, conforme indicação médica