Denúncia

Ex-funcionária acusa pastor de “estupros e orgias”

Crimes teriam acontecido no congresso dos Gideões Missionários

Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]

Jornalista Patrícia Lélis, que já denunciou pastor Marco Feliciano por estupro, fez série de postagens relatando abusos contra outras vítimas
(Foto: Reprodução)
Jornalista Patrícia Lélis, que já denunciou pastor Marco Feliciano por estupro, fez série de postagens relatando abusos contra outras vítimas (Foto: Reprodução)
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A jornalista Patrícia Lélis, ex-namorada do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) e ex-funcionária do gabinete do pastor e deputado federal Marco Feliciano (PL), publicou uma série de postagens no Twitter e no Instagram acusando o pastor de estupros e orgias nas igrejas, inclusive no Congresso dos Gideões Missionários, em Camboriú.

“Eu não fui a única mulher que ele estuprou e abusou. Eu apenas fui a única em que o caso se tornou público”, diz em uma das mensagens. Patrícia comenta que outras mulheres não denunciaram os abusos por medo ou falta de dinheiro pra pagar advogados, mas que ela resolveu expor relatos e vítimas para fazer um alerta.

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Nas postagens, a jornalista relatou que a ministra Damares Alves, apesar da “cara de velha boazinha”, teria acobertado estupros e abusos tanto do pastor Feliciano, um dos principais aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL), como de Magno Malta, pastor e ex-senador bolsonarista.

“Eu vou pedir desculpas a todas as outras vítimas, mas infelizmente vou começar a expor nomes de outras vítimas e provas, e vou arcar com as consequências jurídicas disso. Eu não sou a única”, disse.

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O processo em que a jornalista acusa Feliciano de estupro foi arquivado em 2018 pela justiça de Brasília. Um laudo judicial concluiu que não houve abuso, mas Patrícia argumenta que o laudo é falso e que a mesma estratégia é usada pelo pastor pra ser livrar de outras denúncias.

Nas postagens feitas entre domingo e segunda-feira, ela relatou um caso recente de uma mulher que teria sido perseguida e abusada por Feliciano.

Conforme a mensagem da vítima compartilhada pela jornalista nas postagens, o abuso começou após a mulher ter ido no gabinete do deputado pra fazer uma entrevista.  Em vídeo publicado no Instagram, a jornalista também falta de quando teria sido estuprada por Feliciano.

“O que ele fez comigo não foi consensual em nenhum momento”, diz. Ela relata que os abusos ocorrem dentro das igrejas, onde as vítimas acabam sendo silenciadas e não denunciam. “Quem não aceita ser amante do Feliciano é estuprada”, afirma.

A jornalista já virou alvo de processo por calúnia e extorsão contra um assessor de Feliciano. Nas mensagens, ela conta que desde que denunciou o pastor e a família Bolsonaro, vem sendo vítima de fake news criadas a partir do chamado “gabinete do ódio”. Ela não respondeu sobre detalhes de como teriam ocorridos os casos dos supostos abusos durante os Gideões.

O pastor e deputado Marco Feliciano, que já teve em Camboriú em diversas edições do evento, não havia se manifestado sobre as acusações de Patrícia até o fechamento desta matéria. A assessoria dos Gideões Missionários não se manifestou sobre as denúncias contra o pastor envolvendo o evento.




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