Rio Camboriú
Emasa vai analisar água pra apurar mortandade de peixes
Tainhas apareceram mortas pela suposta falta de oxigênio ligada à poluição no rio
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]



A mortandade de peixes no rio Camboriú, registrada no fim de semana no trecho da Barra Sul, em Balneário Camboriú, está sendo investigada pela Emasa. Houve denúncia de que as mortes estariam ligadas à poluição no rio, que segue entre os mais poluídos do estado, conforme o último boletim do projeto de monitoramento do governo estadual.
A autarquia responsável pelo abastecimento de água em Balneário descartou que a mortandade seria pelo lançamento de efluentes da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). Os peixes mortos, incluindo tainhas que teriam entrado no rio para desovar, foram vistos na região perto do ponto de despejo dos efluentes da estação.
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Em nota, a Emasa esclareceu que a equipe técnica reanalisou todos os resultados de eficiência que a ETE está operando. “A ETE continua operando em condições idênticas desde o mês de março/2022, período que iniciaram as obras na lagoa de aeração, com a mesma eficiência do efluente tratado”, informa.
Ainda segundo o comunicado, também não aconteceu nenhum fato diferente na estação que possa ter relação com peixes mortos que foram denunciados em vídeos que circularam no fim de semana.
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A autarquia informou que, no final do tratamento na ETE, o efluente tratado atinge em média 5,0 mg/L de oxigênio dissolvido, acima dos valores mínimos estabelecidos em resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) para a classificação dos rios.
Ainda assim, a Emasa destacou que providenciaria coletas de amostras em vários pontos do rio para análise da água. O trabalho vai buscar outros esclarecimentos que explique a morte dos peixes.