Drama

Filho faz buscas ao corpo da mãe assassinada

Débora sumiu no dia 5 de maio; semana passada um andarilho confessou o assasinato

Lucas e a cachorrinha da família fizeram buscas seguindo as descrições do assassino 
(Foto: Divulgação)
Lucas e a cachorrinha da família fizeram buscas seguindo as descrições do assassino (Foto: Divulgação)
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Apesar do assassino confesso de Débora Custódio Arruda, 56 anos, estar preso desde a noite de quarta-feira, a Polícia Civil ainda não conseguiu encontrar o corpo da moradora de Balneário Piçarras assassinada. Débora está desaparecida desde o dia 5 de maio, quando deu carona para moradores de rua e desapareceu junto com sua cachorrinha Duda. No domingo passado, o carro de Débora e a dog foram encontrados em Guaratuba, no litoral do Paraná. Na última quarta-feira, M.M., 23 anos, se entregou à Polícia Militar, também no Paraná, e confessou o crime.

O homem afirmou à PM que enterrou o corpo de Débora às margens da BR 101, em Joinville, no acesso do bairro Vila Nova. A cova estaria próxima a um viaduto e uma placa de ‘pare’.

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Lucas Arruda, 27 anos, filho de Débora, passou o domingo em Joinville, na companhia de amigos, e da cachorrinha Duda procurando pelo corpo da mãe às margens da rodovia. “Sem novidades. Eu estou em Joinville, vou fazer minha própria busca, eu e mais dois amigos. A gente sabe que foi na entrada do Vila Nova, pelo depoimento do assassino. Porém, a gente não sabe se é verdade. Eu vou ali, vou levar a cachorrinha, que estava com a mãe no carro, no dia, e vamos tentar ver se ela consegue ajudar de alguma forma”, conta.

O filho, ainda chocado com a tragédia, explica que agora o que mais quer é realizar o sepultamento da mãe. “Minha mãe sempre foi uma pessoa muito feliz e alegre. Só fazia o bem. Era uma pessoa muito boa. Só espero que a gente encontre o corpo e que os culpados paguem pelo que fizeram”, pede Lucas. 

Débora morreu estrangulada depois de dar carona a moradores de rua

Segundo o depoimento inicial do assassino à polícia, ele pegou carona com a vítima em Piçarras. Os dois teriam bebido e, durante o caminho, ele estrangulou Débora até a morte. Ele assumiu o volante do Crossfox da vítima e teria dado carona para outras pessoas durante a viagem.

As investigações da polícia e um novo depoimento do assassino, contudo, atestou que as pessoas que estavam no carro durante o crime seriam outros moradores de rua que também teriam pegado carona com a vítima e participado do assassinato. Débora teria comprado alimentos aos andarilhos e depois se disposto a dar uma carona aos homens, mas acabou assassinada.   

O assassino alega que abandonou o corpo da vítima no acesso do bairro Vila Nova, em Joinville. Ele  afirma que depois foi a Guaratuba onde abandonou o carro e a cachorrinha Duda. O dog foi resgatado pelos vizinhos e devolvido à família.

Na noite de quarta-feira passada, M. procurou a polícia paranaense, acompanhado de um pastor evangélico, e confessou o assassinato.

Na sexta-feira, segundo o delegado Márcio Colatto, responsável pela Delegacia Regional de Itajaí, foram feitas buscas às margens da rodovia na companhia do assassino, mas o corpo não foi localizado ainda.

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M. está preso preventivamente pelo assassinato. Os outros dois envolvidos no crime ainda não foram localizados pela polícia.



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