CASO ARQUIVADO

Justiça inocenta PMs acusados de matar açougueiro em Piçarras

Projétil que matou açougueiro seria incompatível com a arma usada pelos PMs

Franciele Marcon [fran@diarinho.com.br]

Açougueiro morreu com tiro na nuca em novembro de 2017 (Foto: Aquivo)
Açougueiro morreu com tiro na nuca em novembro de 2017 (Foto: Aquivo)
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O juiz Rodrigo Dadalt, da comarca de Balneário Piçarras, em concordância com o ministério Público, rejeitou a denúncia contra os policiais militares Rafael Vicente, Pedro Paulo Romandini Britto e Eduardo Heidemann Mafra, do Batalhão de Operações Especiais (Bope), de Florianópolis. Eles eram acusados de matar o açougueiro José Manoel Pereira, 45 anos, o Mozeca, em novembro de 2017, supostamente por o terem confundido com assaltantes de banco.

A decisão foi em 31 de julho deste ano. A denúncia foi rejeitada porque a justiça entendeu que a bala que matou Mozeca não partiu da arma dos policiais militares. “Portanto, com fundamento nos dados técnicos apresentados, corroborados por documento pericial e expediente do setor bélico da PMSC, é preciso concluir que, de fato, o tiro fatal que resultou no óbito da vítima não partiu do armamento utilizado por qualquer dos acusados, já que a munição 5,56mm x 45mm SS109 utilizada no armamento institucional dos acusados, se revela totalmente incompatível com o fragmento de munição retirado do corpo da vítima, seja pela relevante diferença de peso, seja pela característica “expansivo pontiagudo”, anunciou o juiz na sentença.

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A morte de Mozeca chocou a comunidade. O trio de policiais foi acusado pela morte e por supostamente forjar provas, omitindo informações no boletim de ocorrência e apagando imagens das câmeras de monitoramento. Os policiais chegaram a ficar 15 dias presos. A justiça também rejeitou as denúncias de provas forjadas. Segundo o advogado Guilherme Gottardo, eles respondem somente pela inserção de dados falsos no BO.

O caso aconteceu em 16 de novembro de 2017. Mozeca e os dois sobrinhos estavam numa festa e tinham ido a uma loja do posto de combustível pra comprar mais bebidas.

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Ao ouvir os tiros do confronto da PM com assaltantes do banco do Brasil, o grupo tentou escapar em um Siena preto pela avenida Emanoel Pinto. Foi quando Mozeca foi alvejado. Um tiro acertou a nuca dele. Os sobrinhos foram baleados de raspão.

O açougueiro chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital Marieta Konder Bornhausen dois dias depois. Mozeca não tinha envolvimento com os criminosos que atacaram o banco.




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