ITAJAÍ
Novos empreendimentos na orla de Cabeçudas terão até três pisos
Já no caminho de Cabeçudas, prefeitura liberou prédio de 34 andares às margens do ribeirão Schneider
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]




Dois novos empreendimentos na orla da praia de Cabeçudas, em Itajaí, serão construídos sem uso de outorga onerosa, que permite construir acima do limite previsto no plano Diretor. As novas construções serão na rua Juvêncio Tavares D’Amaral, na primeira quadra da praia, onde o limite é de prédios com piso térreo e mais dois pavimentos, além de mezanino e ático, conforme o zoneamento para a área.
O primeiro prédio será em terreno onde ficava o antigo quiosque Original, ao lado do Centro Dia para Idosos. O empreendimento da Acqua Incorporadora e Construtora prevê um residencial com 11 apartamentos. O último pavimento é o ático, piso mais recuado que os demais.
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A pouco mais de 100 metros, uma nova obra será erguida num terreno de 1400 metros quadrados, que se estende da beira-mar até a rua Floriano Peixoto, nos fundos. A construção é da empresa Domus Empreendimentos, de Balneário Camboriú, prevendo um casarão de três pisos. A residência tem projeto assinado pelo renomado arquiteto brasileiro Ruy Othake.
A secretaria de Urbanismo confirmou que os dois empreendimentos foram licenciados sem outorga onerosa. Na primeira quadra da praia, a aquisição do direito prevê construção com piso térreo e mais cinco pavimentos.
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Pelas regras do novo plano Diretor, em processo de revisão, é previsto que no bairro todo não possa mais ser aplicada a outorga onerosa pra não descaracterizar a região. Ação do ministério Público pede que a verticalização seja controlada em Cabeçudas, de modo a preservar as características culturais, históricas e arquitetônicas do bairro.
Prédio de 34 andares
Na alameda Ernesto Schneider, no bairro Fazenda, o caminho de Cabeçudas, o instituto Itajaí Sustentável (Inis) autorizou um desmatamento em terreno às margens do ribeirão Schneider que vai receber uma construção da D6 Empreendimentos. Para compensar os impactos da obra, a empresa fez a doação de 450 mudas de árvores nativas ao município pra reflorestamento.
O terreno está parte numa zona de Preservação Ambiental, com restrições construtivas, e parte na zona urbana, onde é permitido maior verticalização, com limite de altura de até 78 metros. O Inis informou que o empreendimento foi aprovado para 34 pavimentos com outorga onerosa e vai utilizar 65% do terreno, 15% a menos do máximo permitido de ocupação para o local.
Segundo o instituto, a doação de mudas já foi realizada pela empresa em forma de crédito de compensação e está disponível no viveiro municipal. Elas serão usadas em projetos de arborização urbana e na recuperação de áreas degradadas, mas não foi informado quando ou onde serão plantadas.