Juntando forças
Cidadãos e gestores públicos, cada qual no seu papel de enfrentar a pandemia
A responsabilidade coletiva salva vidas
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]


A pandemia da covid-19 modificou a vida do planeta. As incertezas sobre a doença e os efeitos na economia mundial afetam cada cidadão, e as medidas para combater a transmissão do vírus passam pela conscientização individual, embora a solução definitiva esteja em ações no plano coletivo.
É sabido que o cansaço invade toda a população e o desejo de voltar ao normal [ou o novo normal] extrapola a capacidade de respeitar todos os protocolos, que em algumas situações possam parecer exagerados. Mas é fato que eles são cruciais para a redução nos números de casos positivados e óbitos em decorrência do coronavírus.
Também se tem conhecimento de que as ações governamentais na esfera federal são insuficientes, e os municípios e estados têm buscado alternativas para minimizar os impactos da pandemia. Inclusive, grande parte das empresas privadas têm operado com responsabilidade e preocupação com relação à vida doscolaboradores. Mas de nada adiantam as ações isoladas se cada cidadão não fizer a sua parte.
Mais do que o desejo coletivo de vencer o verdadeiro inimigo, o Sars-CoV-2, chama a atenção às premissas básicas de prevenção ditadas pela Organização Mundial de Saúde. Porém, o cumprimento dos protocolos sanitários só será possível se toda a população assumir a responsabilidade e se unir em prol do interesse coletivo.
A cada vida perdida para a covid-19, os profissionais de saúde vivem o peso da impotência. Não há um dia sequer que os meios de comunicação não noticiem o descumprimento dos protocolos de prevenção à covid-19. “Fico muito desanimada vendo alguns seres [que pareciam inteligentes] tomando atitudes nada solidárias”, desabafa a médica especialista em Saúde Pública, Rosalie Knoll. “O uso de máscaras de proteção de forma adequada, o cumprimento das regras de distanciamento e o uso de álcool 70% são e ainda serão, por muito tempo, o cuidado para a manutenção da saúde individual e coletiva. O descumprimento desses protocolos é uma falta de respeito com as pessoas”, resume a especialista.
O infectologista Pablo Sebastian Velho acrescenta que, quanto mais restritos os protocolos, mais eficiente será a prevenção. “As medidas já foram provadas como efetivas se adequadamente empregadas”, conclui.