A família do detento Luiz Antônio Marcelino, 62 anos, tenta, desde o início da pandemia de covid-19, que ele tenha o direito de cumprir a condenação por estupro de vulnerável em casa. A família alega que Luiz é idoso e cardíaco, além de apresentar outros problemas de saúde.
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A esposa Maria Nadir Lopes de Mello, 64 anos, teme pela vida de Luiz. Ela conta que, além do marido estar “preso injustamente”, ele ainda corre o risco de morrer porque está muito fraco e doente ...
A esposa Maria Nadir Lopes de Mello, 64 anos, teme pela vida de Luiz. Ela conta que, além do marido estar “preso injustamente”, ele ainda corre o risco de morrer porque está muito fraco e doente.
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Luiz tem problema no coração e precisa de uma cirurgia. “Ele está muito doente, precisa urgente fazer uma cirurgia no coração, a gente teme que ele não resista na prisão”, justifica a esposa.
O advogado Nabor Pires entrou com um pedido de prisão domiciliar, com o uso de tornozeleira eletrônica. “O próprio médico da unidade da Canhanduba recomendou a prisão domiciliar. O cardiologista solicitou cateterismo, mas mesmo assim o pedido de prisão domiciliar foi negado”, conta o defensor
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Em nota, a juíza Claudia Ribas Marinho, da Vara de Execução Penal, justifica que o pedido foi negado porque o parecer médico apontou que o detento está recebendo atendimento médico no complexo penitenciário, já que não apresenta piora do quadro clínico.
A magistrada explica que a unidade possui um quadro de médicos para atendimentos regulares, encaminhando os detentos ao hospital Marieta sempre que necessário.