A pedagoga e moradora da rua Rachel Liberato Mayer, no bairro Cordeiros em Itajaí, Valmira Pinheiro, entrou em contato com o DIARINHO para denunciar o barulho em horário noturno da transportadora Trans Orsi Transportes Gerais. Segundo ela, a empresa que tem entrada na avenida Reinaldo Schmitausen e faz fundos   à rua, causa um barulho ensurdecedor há anos, inclusive em horários não comerciais. “Como trabalhávamos fora, a gente não sentia tanto o barulho.  Mas agora nessa pandemia isso tem nos deixado sufocados pelo som ensurdecedor. Chega no final do dia e você não quer mais escutar barulho nenhum, mas o som vai até às 9h ou 10h da noite”, relata a moradora. Segundo ela, o ideal seria que o serviço durasse até no máximo às 18h ou 19h. “Desse jeito, por conta do barulho, a gente não consegue nem descansar ou assistir uma televisão. Sem contar o sinalizador dessa coisa que fica o dia inteiro apitando e às vezes dispara o alarme até durante a noite”, desabafa. Para os vizinhos da casa ao lado a situação se encontra ainda mais crítica. Uma moradora que preferiu não ser identificada está com as paredes da casa nova rachadas por conta dos barulhos. “Pela terceira vez eu tive que chamar o pessoal pra calfinar novamente a parede. Eles trabalham a noite inteira, aquele alarme não para de tocar e a casa estremece. O galpão deles fica de frente pro meu quarto e como eles ficam com as luzes acessas de madrugada eu não consigo dormir com a claridade... é um inferno”, desabafa.  Valmira conta que já tentou conversar com a empresa, mas que nada foi feito a respeito. “Meu marido foi lá no domingo quando disparou o alarme, que já está desde quinta passada disparando de cinco em cinco minutos. Ele saiu daqui, pegou o carro e foi lá na frente falar com o guarda sobre o problema. Mas daí começou de novo e temos que ir lá?  Eu liguei pra polícia que me orientou a conversar com os donos sobre o alarme, mas não resolve, sendo que já acionamos o guarda e nenhuma providência foi tomada”, completa. O relato é de que a empresa inicia os trabalhos as 5h30, às vezes 6 horas da manhã, ao invés de começar às 7h30, atrapalhando o sono dos moradores. “A gente não tem sossego pra dormir porque eles não tem hora... Viram a madrugada. É até um cúmulo termos que chamar o DIARINHO pra procurar o direito da gente, porque toda empresa tem seu horário comercial pra trabalhar e eles estão se passando”, desabafa a moradora. Há um vão pelo qual vaza o barulho. “Aqui na frente também foi reclamado e essa outra fábrica fechou o espaço, resolvendo o problema. Se eles fecharem ali e sufocarem o barulho deles, por nós podem trabalhar a noite toda, desde que não atrapalhe a nossa paz”, complementa Valmira. O setor de comunicação da transportadora afirmou desconhecer o problema, mas frisou que irá fazer o possível para contornar o transtorno e solucionar a questão dos alarmes e refletores. [video width="640" height="352" mp4="https://diarinho.com.br/wp-content/uploads/2020/10/WhatsApp-Video-2020-10-28-at-17.59.45.mp4"][/video] Moradora gravou barulho da transportadora em horário noturno.