Um morador da rua Fioravante Russi, no bairro Cordeiros, em Itajaí, enfrenta toda semana o mesmo problema com a água fornecida pelo Semasa. Segundo ele, tem dias em que é preciso deixar a torneira aberta de 15 a 20 minutos para que escoe toda a água barrenta. Ele chegou a instalar um filtro na entrada de água do Semasa para tornar a água própria pra consumo.
“Aí a fatura vem alta, mas a gente não tem retorno. É uma vergonha, a empresa é incompetente por oferecer uma água dessas pra população. Tem que jogar água fora, gastar com filtro, nem pras ...
“Aí a fatura vem alta, mas a gente não tem retorno. É uma vergonha, a empresa é incompetente por oferecer uma água dessas pra população. Tem que jogar água fora, gastar com filtro, nem pras plantas serve essa água”, reclama o morador em vídeo enviado ao DIARINHO. Ele diz que outros moradores da rua já fizeram reclamações parecidas ao Semasa, mas que o problema continua ocorrendo.
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O Semasa afirmou que vai verificar a situação na casa do reclamante. Segundo o sistema da autarquia, o último chamado do morador foi em 2018. O procedimento feito nesses casos é a abertura do hidrômetro e a coleta da água para análise, tanto visual, no local, quanto por um laboratório contratado para verificar se a água está dentro do padrão aceitável de fornecimento. Caso seja constatado algum problema, será feita uma descarga nas redes da região onde o mora o usuário.
O Semasa ainda informou que ontem as ETAs São Roque e Arapongas estavam operando com metade da capacidade devido à turbidez no rio Itajaí-mirim. A legislação brasileira estabelece como limite máximo de turbidez na água tratada 5 ut (unidades de turbidez). O sistema de tratamento do Semasa é preparado para administrar sem dificuldades até 500 ut na água bruta, mas desde sábado os valores têm variado entre 1000 e 1500 ut, como consequência das tempestades na região.