Itajaí
Canal do Marambaia começa a ser revitalizado
Obra inicia hoje com o desassoreamento no trecho entre a rua 1901 e a foz
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]

Começa hoje a primeira parte do projeto de revitalização do canal Marambaia, que deságua no pontal Norte da cidade, em Balneário Camboriú. A obra começa com o desassoreamento do canal no trecho entre a rua 1901 e a foz do rio. O serviço vai rolar com o uso de máquinas escavadeiras hidráulicas, entre outros equipamentos. O objetivo é retirar resíduos sólidos jogados no canal, como restos de construção, areia e lodo contaminado pelo despejo irregular de esgoto. A revitalização será feita pela Emasa e deve levar cerca de 20 dias, conforme previsão do diretor da companhia, Carlos Haacke. Ele pede paciência aos vizinhos. “Essa ação causará mau cheiro, barulho e transtornos no trânsito, mas todas as medidas serão tomadas para minimizar os efeitos dessa intervenção”, comenta, dizendo que houve uma reunião com moradores para falar do serviço. A prefeitura esclareceu que fez estudos ambientais da intervenção e que foram apresentados à fundação Estadual do Meio Ambiente (Fatma). Na avaliação do prefeito Fabrício Oliveira, a ação é uma obra importante pra ajudar a resolver a questão da balneabilidade nas praias de Balneário, juntamente com melhorias na área de saneamento. “Atende também uma reivindicação antiga dos moradores do Pontal Norte e que buscamos atender da melhor forma possível”, observa. Segunda fase Após a limpeza, a prefeitura pretende instalar o que chama de unidades de aeração em três pontos do canal Marambaia. O sistema é dotado de equipamentos que vão jogar oxigênio dentro da água através de pequenas bolhas de ar. Segundo o consultor da Emasa, Cesar Arenhart, essa segunda parte será feita entre o final de dezembro e o início de janeiro. Ele explica que a ideia do aumento da oxigenação da água busca melhorar o desempenho biológico de decomposição de matéria orgânica ainda presente na água do canal. Para o ano que vem, numa terceira etapa, está previsto o desassoreamento completo do canal, já com o uso de draga. A dragagem vai aumentar a capacidade da calha do canal. O serviço, no entanto, depende de licenciamento ambiental detalhado da fundação Estadual do Meio Ambiente (Fatma). O projeto ainda será apresentado ao órgão.