Se dependesse da maioria dos deputados federais de Santa Catarina, o presidente Michel Temer (PMDB) não teria escapado de ser processado por crime de organização criminosa e obstrução da Justiça pelo Supremo Tribunal Federal. Nove dos 16 deputados catarinas votaram a favor do processo, seis foram contra e um faltou a sessão da câmara Federal. Os que votaram para que Temer fosse processado são: o itajaiense Décio Lima (PT), o manezinho Esperidião Amin (PP), Carmen Zanotto (PPS), Geovânia de Sá (PSDB), João Paulo Kleinübing (PSD), Jorge Boeira (PP), Jorginho Mello (PR), Pedro Uczai (PT) e, pra surpresa geral, o peemedebista Mauro Mariani (que tá de olho no governo do estado no ano que vem). Ajudaram a blindar o presidente Michel Temer os seguintes deputados: Celso Maldaner (PMDB), César Souza (PSD), João Rodrigues (PSD), Rogério Peninha (PMDB), Ronaldo Benedet (PMDB) e Valdir Colatto (PMDB). Já Marco Tebaldi (PSDB) faltou a sessão. Apesar dos esforços dos catarinenses, Temer não será investigado. Com 251 votos a 233, o Plenário acompanhou o relatório da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), de autoria do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), e o pedido de autorização do Supremo pra investigar o presidente vai pro arquivo.