Itajaí

TJ manda parar greve das monitoras

Sexta-feira, quase 200 auxiliares cruzaram os braços, mas tiveram que suspender a paralisação ao final da tarde

A greve das monitoras de educação infantil de Camboriú não durou mais do que meio dia. Ontem à tarde, o desembargador Luiz Antônio Zanini Fornerolli, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, acatou pedido de liminar da prefeitura e mandou que as educadoras voltem imediatamente ao trampo.

Mais da metade das monitoras da educação infantil tinham aderido à paralisação no primeiro dia da greve. Perto de 200 profissionais cruzaram os braços a partir das 13h de sexta-feira.

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Mais da metade das monitoras da educação infantil tinham aderido à paralisação no primeiro dia da greve. Perto de 200 profissionais cruzaram os braços a partir das 13h de sexta-feira.

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As monitoras se concentraram em frente à sede do sindicato, na rua Lauro Muller, no centro, e seguiram em caminhada até a secretária de Educação e depois até a prefeitura, na praça das Figueiras. A intenção era manter a paralisação até que o prefeito Élcio Kuhnem (PMDB) voltasse a negociar com as monitoras.

O início da greve, previsto para começar a partir das 7h30, foi adiado para depois do almoço para que completasse as 72 horas de aviso oficial, feito pelo sindicato dos servidores municipais de Camboriú (Sisemcam) à prefeitura de Camboriú. “Fizemos isso para não se tornar uma greve ilegal, estamos seguindo a lei”, explicou Luciana Sobota, vice-presidente do Sisemcam.

Mas isso de pouco adiantou. No meio da tarde saiu a decisão do TJ, acatando o pedido de liminar feito pela prefeitura para que as monitoras voltem para as creches. Um dos argumentos é que a greve tira da comunidade o direito à educação.

O retorno tem que ser imediato. Senão, rola multa de R$ 20 mil por dia pra cima dos “responsáveis pela greve”. Ou seja, pra cima do sindicato.

Toni Fausto Frainer, presidente do sindicato, disse ao DIARINHO que às 16h15 foram notificados da decisão do TJ. “A orientação foi suspender a greve e comunicar o pessoal para retornar aos postos de trabalho”, afirmou.

A direção do sindicato vai tentar retomar as negociações com a prefeitura. “O movimento de greve era para forçar a negociação. Agora vamos tentar diálogo, mas tá difícil”, comentou.

Ainda segundo Toni, o sindicato também vai tentar derrubar a liminar na justiça e, se conseguir, a greve será retomada. MV

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Aumento de carga horária provocou a revolta das monitoras

As grevistas querem que a prefeitura volte atrás na mudança da carga horária, antes de seis horas diárias e hoje um turno de oito horas. Elas também pedem a mudança da nomenclatura do cargo, de monitor para professor auxiliar.

Para Alecxandra Maria Vitorassi Rosa, secretária de Educação da prefeitura, o que as monitoras exigem é a manutenção de um benefício e não de um direito garantido por lei. “Elas fizeram concurso para trabalhar oito horas. Recebiam por oito horas, mas trabalhavam seis horas. O benefício foi concedido e mantido até quando dava. Não estamos violando nenhum direito”, argumenta.

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De acordo com a secretária, a decisão de mudar a jornada de trabalho levou em conta aspectos legais, financeiros e pedagógicos. “O nosso principal objetivo é melhorar a qualidade da educação e economizar também”, completa.

Sobre a mudança na nomenclatura do cargo, Alecxandra afirma que há um problema legal para isso, pois as monitoras fizeram concurso de nível médio e não podem passar para um cargo de nível superior, como é o caso de professor.

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