Itajaí

Greve dos professores é a maior da história

A greve dos fessores estaduais, que está em seu 36º dia, é considerada a maior paralisação da categoria na história da educação da Santa & Bela. Quem afirma é a galera do sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte), lembrando que, dos 32 mil profes que tão na ativa, 26 mil aderem hoje ao berreiro. Além disso, a paralisação é a terceira mais longa registrada nos últimos 20 anos.

Na atual mobilização, quase todo o corpo docente cruzou os braços. “A greve é considerada a maior porque nunca houve uma adesão tão grande. No início, houve períodos de 100% de paralisação”, lembra ...

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Na atual mobilização, quase todo o corpo docente cruzou os braços. “A greve é considerada a maior porque nunca houve uma adesão tão grande. No início, houve períodos de 100% de paralisação”, lembra a secretária-geral do Sinte, Anna Júlia Rodrigues. De acordo com informações do sindicato, entre as regiões com maior adesão à parada estão a de Chapecó e São José, que alcançaram uma média de 95% de participação.

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Mas, com o passar do tempo e a pressão do governo estadual, alguns profes acabaram deixando o berreiro e hoje cerca de 75% dos mestres estão mobilizados. “O cansaço, a desesperança no governo e a preocupação com o ano letivo fez com que alguns professores recuassem. Mas agora, com o anúncio de que serão descontados os dias parados, haverá mais indignação e a possibilidade desses profissionais voltarem à greve e reforçarem a causa ainda mais”, acredita o professor e secretário de organização do Sinte, Evandro Accadrolli.

Na região de Itajaí, Marcos Sodré, coordenador regional do Sinte, conta que a adesão é de 90%. “Não tenho os números exatos, mas dos cerca de 1200 professores, cerca de 900 ou mil estão mobilizados”, destaca.

Hoje, a paralisação se aproxima de bater a mobilização de 1988, que completou 40 dias. De lá pra cá, a greve mais longa registrada rolou em 2000, quando a fessorada ficou de braços cruzados por dois meses.

Fessores torcem o nariz pra MP

O governador Raimundo Colombo (DEM) assinou uma medida provisória (MP) com mudanças salariais pros profes, na tarde de ontem. A medida aumenta o piso da categoria de R$ 1187 pra R$ 1483, mas diminui os valores das gratificações por regência de classe de 40% e 25% aplicados atualmente pra 25% e 17%, respectivamente.

O anúncio da assinatura da medida causou indignação na categoria. “Essa proposta reduz as nossas gratificações já conquistadas para nos devolver como vencimento. Está enganando a sociedade. O nosso plano de carreira está sendo destruído”, lasca Sodré, lembrando que o acampamento dos profes peixeiros em frente à assembleia legislativa, em Floripa, continuam. Agora, os mestres devem pedir aos deputados estaduais que não votem a MP e ainda busquem novas negociações.

Mas, pra piorar, o governo protocolou ontem à noitinha o pedido de ilegalidade da greve junto ao Tribunal de Justiça. Se a paralisação for considerada ilegal, os professores devem voltar ao trampo. Se não obedecerem à ordem, o Sinte pode levar uma multa (de valor não divulgado) por cada dia que os professores deixarem de dar aula.

 

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