Nem mesmo a desacelaração do crescimento da economia brasileira, prevista para este ano, vai afetar o nível de emprego no país. É o que acredita o economista José Álvaro Cardoso, do DIEESE. Temos nos últimos anos um comportamento extremamente virtuoso do mercado de trabalho, comenta o sabichão.
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Pra ele, o que ocorerá este ano é uma acomodação e estabilização do nível de empregos no Brasil. É possível que esse fenômeno, que é a desacelaração da economia, se reflita no mercado de trabalho ...
Pra ele, o que ocorerá este ano é uma acomodação e estabilização do nível de empregos no Brasil. É possível que esse fenômeno, que é a desacelaração da economia, se reflita no mercado de trabalho. Mas não será nada preocupante, afirma.
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Os números da economia, diz Zé Álvaro, estão favoráveis. A população economicamente ativa deve crescer este ano 1,5% enquanto o PIB tem previsão de crescer 4,5%, compara. Ou seja, o conjunto da riqueza do Brasil vai aumentar mais que o número de trabalhadores que passam a entrar no mercado de trabalho.
O que é preciso fazer, afirma o economista, é investir no mercado interno pra sustentar um crescimento da economia a longo prazo. Uma das maneiras de fazer isso é aumentar a renda dos trabalhadores, que por conseqüência aumenta o consumo e a produção nacional.
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Por isso, pro sabichão do Dieese, o crescimento da economia deve levar em conta a qualidade de trabalho. Ainda temos problemas de saúde entre os trabalhadores, salários ainda ruins e ambientes de trabalho inadequado, alfineta.