Itajaí

Chuva atrapalha celebrações de Corpus Christi

A tradicional procissão não rolou em Itajaí e Navegantes. Na Maravilha do Atlântico a galera produziu os tapetes em área coberta

O tempo chuvoso interrompeu parte da programação de celebração da festa de Corpus Christi nas citys da região de Itajaí. Após as missas, não rolou a tão esperada procissão em Itajaí e Navegantes, por conta de São Pedro. A chuvarada também suspendeu a confecção dos tradicionais tapetes nos dois municípios. Na Maravilha do Atlântico, apesar do corre-corre, a galera produziu os tapetões, que emolduraram o arredor e interior da igreja Santa Inês, no centro da city.

Apesar de todos os perrengues, os católicos mais fervorosos não deixaram de orar e lembrar o significado da data. Em Balneário Camboriú, os tapetes atraíram os olhares de quem pintava na igreja ...

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Apesar de todos os perrengues, os católicos mais fervorosos não deixaram de orar e lembrar o significado da data. Em Balneário Camboriú, os tapetes atraíram os olhares de quem pintava na igreja do centro pra rezar. Os tapetes bonitões, concluídos no início da manhã, tiveram de ser diminuídos pra caber dentro da igreja, já que, inicialmente, seriam dispostos no pátio. Cada um trazia uma mensagem diferente sobre a relação contínua e duradoura de Jesus Cristo com a humanidade. O desenho do cálice com vinho e a hóstia num dos tapetes retratava o corpo e o sangue de Jesus. Outro trazia a inscrição “shalom” (que significa paz, em hebraico) e o símbolo do Franciscano (que prega a paz e o bem).  “Queremos dizer, com essa mensagem, que a paz e o bem têm de estar interligados, juntos”, explica o servidor da igreja, Valmir Manoel da Silva. Os tapetes foram feitos com pó de serragem, pó de café e tampinhas de garrafa plástica. A aposentada Neuci Vaz, 65 anos, tava faceira com a exposição dos tapetes e a beleza da igreja. Religiosa de carteirinha, não deixou de orar pela família em mais uma celebração de Corpus Christi. “É uma dia muito sagrado. Morei um tempos no Estados Unidos, e lá, apesar de também existir a tradição de Corpus Christi, eles não produzem os tapetes”, compara. Pra fessora do primário Maria Bolsoni, 48, que escreve um livro sobre seus antepassados italianos, a presença na festividade católica é uma das tradições da família todos os anos. “Nós, italianos e descendentes de italianos, somos muito religiosos. Foram os italianos que trouxeram para o Brasil, num navio, relíquias como crucifixos, cantos e orações católicas”, explica a profe.

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Missa e fogos marcaram data em Itajaí

Cascata de fogos encerrou celebração na igreja Matriz em Itajaí. A quinta-feira de Corpus Christi em Itajaí foi marcada por uma grande missa, seguida por uma cascata de fogos que caiu do alto da igreja Matriz. Mesmo sem procissão e tapetes, a igreja ficou tomada por fiéis durante a celebração do padre Sérgio José de Souza. Emocionado, o comerciante Rubem Santos, 53 anos, revela que, apesar da falta da tradicional caminhada, a missa conseguiu despertar a sensação de vivacidade e alegria nas pessoas. “Para nós, Cristo está vivo. Isso é o que importa. A festa só não ficou completa, porque faltou a procissão”, disse Santos. Radiante com os fogos, o padre Sérgio só lamentou que homens e mulheres de Itajaí não tenham tido a oportunidade de manifestar sua fé através da procissão. “Entendemos que é um momento de declaração pública da fé cristã, então fez falta”, admitiu.

Fiéis de Navega não se intimidaram

As reformas na igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, no centro da city, fizeram com que a missa fosse celebrada no salão paroquial, nos fundos. Entre os fiéis que rezavam e pediam saúde à família estava a diretora escolar Eusemarie Coelho de Souza, 32 anos. Católica praticante, ela fez questão de levar a filhota Anemarie, de quatro aninhos, pra celebração de ontem. Pra mãezona, o exemplo é fundamental pra que a pequena siga os passos da família. “A gente não pode depender do mundo. Acho que temos de, nós mesmos, dar o exemplo, como pais, e trazer nossos filhos para a igreja”, disse Eusemarie. Ao lado do marido, o bancário Alexandre de Souza, 33, a dengo-dengosa garante que todos os anos, durante as celebrações de Corpus Christi, pinta na igreja e acompanha a procissão. “É, uma pena que a procissão tenha sido cancelada. Mesmo assim, rezamos e estamos sentindo um pouco da paz em Jesus”, concluiu.



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