O tênis de mesa, conhecido popularmente como pingue-pongue, é encarado como diversão e passatempo por muita gente, mas não pelo peixeirinho Gustavo Wippel Cunha, de 10 anos, convocado pra participar do treinamento e seletiva nacional Detecção de Talentos da confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM).
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O treinamento rola entre os dias 8 e 13 de julho no centro de treinamento da seleção brazuca em Sampa, sob coordenação do professor e especialista em Tênis de Mesa Nelson Luís Machado. Gustavo zarpa ...
O treinamento rola entre os dias 8 e 13 de julho no centro de treinamento da seleção brazuca em Sampa, sob coordenação do professor e especialista em Tênis de Mesa Nelson Luís Machado. Gustavo zarpa da city peixeira no dia 7, voltando no dia 14.
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Ao todo foram convocadas 52 crianças entre oito e 11 anos, de vários cantos do país. Preocupada com a formação de novos talentos, a CBT daqui pra frente vai acompanhar de perto as carreiras esportivas dos jovens atletas. Um dos objetivos é que essa criançada seja no futuro atletas olímpicos, visando principalmente a Olimpíada de 2016, que rola na Cidade Maravilhosa.
Incentivo familiar
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O contato de Gustavo com o tênis de mesa começou logo nos seus primeiros anos de vida, brincando em casa com o pai, o mesatenista Avelino Cunha. Avelino foi atleta da modalidade por muitos anos e depois acabou se afastando das disputas. No entanto, dentro de casa incentivava e brincava com os filhos, Gustavo e Júlia, 15 anos.
Depois de quase 20 anos sem disputar competições, Avelino decidiu resgatar a raquete e voltar a jogar oficialmente pela associação Itajaiense de Tênis de Mesa (AITM), coordenada pelo treinador Edson Luís Cebola da Silva. Além da raquete, ele levou também os filhos pra associação há três anos. O Gustavo é hiperativo, bem brincalhão. No início o treinamento foi bem difícil porque ele não queria se concentrar, mas hoje ele tá mais maduro, conta o treinador.
Rapidamente o atleta começou a evoluir e a chamar a atenção. Hoje ele treina com atletas de três a quatro anos mais velhos que ele, porque tem nível muito alto pra idade dele, afirma Cebola.
A família Wippel Cunha já tem no currículo vários títulos. O trio foi campeão catarinense ano passado, cada um em sua categoria, e convocados pra representar a Santa & Bela na 41ª edição do campeonato Brasileiro, na Cidade Maravilhosa. Avelino disputou pela equipe a categoria veteranos 40, enquanto Julia jogou na infantil e Gustavo na pré-mirim, levando mais uma vez o título.
Nada de perder
Os irmãos Gustavo e Júlia chamam a atenção também nos treinamentos da associação peixeira, pela rivalidade. Ele não gosta de perder pra ela de jeito nenhum e ela não quer perder pra ele, conta Cebola. Pro esporte isso é bom. É uma motivação a mais pra treinar e tentar melhorar, completa o treinador.
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