Um novo recurso eletrônico tá em fase de testes nos gramados do futebol amador da city peixeira. Durante o jogo entre Bambuzal e 1º de Maio, válido pela sexta rodada do Amador da liga Itajaiense de Desportos (LID), o árbitro Jefferson Schmidt estreou o uso do apito eletrônico. Na partida ele foi auxiliado por Helton Nunes e Maíra Americano Labes.
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A novidade seria utilizada na partida entre Grêmio Barueri/SP e Asa de Arapiraca/AL, válida pela sexta rodada da série B do campeonato Brasileiro, no sábado passado. No entanto, por recomendação ...
A novidade seria utilizada na partida entre Grêmio Barueri/SP e Asa de Arapiraca/AL, válida pela sexta rodada da série B do campeonato Brasileiro, no sábado passado. No entanto, por recomendação da associação Nacional dos Árbitros de Futebol, o dispositivo tá sendo testado nos campeonatos amadores pelo Brasil. A novidade foi trazida pelo Jefferson Schmidt, que recebeu um dos apitos, explicou o diretor de Arbitragem da LID, José Acácio da Rocha.
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A novidade, que custa em média, o dobro do preço de um apito convencional (50 reales), não agradou a todos. Rocha explica que os atletas reclamaram do volume baixo do som reproduzido pela engenhoca. O diretor, que também é árbitro de futebol, considera o componente eletrônico importante, mas ainda carente de adaptações.
Facilita e muito a vida dos árbitros de futebol, pois você não precisa mais apitar com a boca. É só apertar o botão. Mas, com estádio cheio, ninguém do campo ouve, reclama. Rocha admite também que a novidade pode demorar a engrenar por causa da falta de hábito. Para nós, árbitros, qualquer novidade é estranha. Mas considero que, na mão, é melhor, acrescenta.
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O recurso eletrônico voltará a ser utilizado como teste neste finde, durante a 7ª rodada do campeoanto Amador da LID. O jogo que irá receber o componente ainda será definido pela direção de arbitragem.
O aparelho
Semelhante a um apito comum, o eletrônico é acionado por um botão, que, ao ser apertado, emite um som parecido com o dos silvos tradicionais. O aparelho permite ainda que o árbitro opte por um barulhinho mais grave ou mais agudo, de acordo com o som das arquibancadas.
Se tiver alguém na torcida usando um apito comum, por exemplo, o árbitro pode optar por utilizar uma regulagem diferente do seu apito, para não interferir no jogo, explica José Acácio da Rocha.
A novidade eletrônica ainda está em fase de testes e não tem previsão de estrear em jogos oficiais pelo Brasil.