Itajaí

O trabalho artístico de um restaurador

É graças a ele que se pode apreciar raridades rodando impecáveis por aí

Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]

Além do colecionador, há um outro personagem responsável por fazer você babar quando vê um carro antigo ou clássico. É o restaurador, uma figura tão rara quanto os veículos que, muitas vezes, ressuscita e bota pra rodar. Itajaí tem dois. Um deles, Sílvio Gelásio Tavares, 51 anos, tem fama nacional. O outro, sobrinho de Sílvio, é Fabrício Leal Nunes, 36, contratado exclusivamente por um empresário para restaurar e conservar o acervo de uma coleção.

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Mais do que mecânicos ou latoeiros, eles são verdadeiros artistas. Sílvio costuma levar de um ano e meio a três para restaurar um carro. Alguns chegam praticamente só na carcaça e partem de lá como ...

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Mais do que mecânicos ou latoeiros, eles são verdadeiros artistas. Sílvio costuma levar de um ano e meio a três para restaurar um carro. Alguns chegam praticamente só na carcaça e partem de lá como se estivessem saindo da loja. “Começamos praticamente do zero e vamos até o final. Tudo sempre com base no manual da fábrica e peças totalmente originais”, explica.

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Nos 11 anos que Sílvio assumiu definitivamente a profissão de restaurador, trabalhou em cerca de 30 veículos. Mais de 90% deles importados e de luxo. Hoje na sua oficina, no bairro São Vicente, você vê, por exemplo, um italiano Maserati e os norte-americanos Studebaker, Camaro e Thunder Bird.

Sílvio tem algumas regras. Nunca revela nome dos clientes e nem o valor dos trabalhos. Também nunca pega dois carros em seguida de um mesmo colecionador. E ele tem cacife pra rejeitar serviços. Teve até veículo restaurado por ele premiado no famoso encontro de carros antigos de Águas de Lindóia, em São Paulo.

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Não fossem os clássicos parados por lá, você não saberia que está numa oficina quando entra no galpão onde Sílvio toca sua arte de restaurar carros. De tão limpo, organizado e impecável, o local mais parece um laboratório. Não há um pingo de graxa no chão ou uma ferramenta fora do lugar. Nem cheiro de oficina tem.

Começando na profissão

Fabiano segue os passos do tio. Mas, ao contrário de Sílvio, por suas mãos passam os carangos de fabricação nacional. E já foram mais de 100, garante. Entre eles um Jaguar anos 50 e um Corcel GT 1969, que ainda está em restauro.

Há 20 anos Fabiano trabalha como mecânico e há cinco como restaurador. “A grande diferença de uma mecânica normal é que aqui precisa de muito mais cuidado”, compara. Há também a dificuldade em encontrar peças originais. “Quase não se acham peças nacionais de carros antigos”, reclama.

Perguntar se eles gostam do que fazem é receber uma resposta óbvia. E os dois sabem que sua profissão vai além do domínio de técnicas e habilidades. Trabalhar com restauro de carro parece ser daquelas sensações inexplicáveis que só os artistas experimentam quando produzem uma obra.




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