Margarette S., moradora do Balneário, tá baita preocupada. Ela afirma que, pelo cheiro, foi jogado um tipo de veneno na calçada em frente ao edifício Akhenaton, na rua 1926, centrão. O medo dela é que alguém passe mal por causa disso. “Há grande circulação de pessoas, entre crianças, idosos e animais de estimação. Não sei com qual intenção foi colocado, se não a de fazer mal a alguém”, lasca. A muié imagina que a ação rolou pra combater bichos peçonhentos. Mesmo assim, não concorda. “Esta atitude arbitrária impede que as pessoas circulem por este lado da rua, pelo simples medo da contaminação. Veneno é veneno, pode levar a óbito”, exagera.

Pra aumentar a preocupação, Margarette afirma que a cadelinha dela ficou malzona depois cafungar na calçada envenenada. A reportagem tentou contato com o síndico do prédio Akhenaton pra ver se a administração do edifício tem algo com o cheiro fedorento no passeio, mas ele não foi localizado até o fechamento dessa matéria.

Sandro Alexandre Franco, diretor da vigilância Sanitária da prefa da Maravilha do Atlântico, disse que o município não joga veneno nas calçadas pra combater bichos estranhos. Ele falou que o que mais acontece, e que pode ter rolado nesse caso, é alguma empresa aplicar o produto. “O veneno tem que ser registrado e não causar danos à saúde de terceiros”, informa.

A denúncia que Margarette fez ao DIARINHO pode igualmente ser feita à vigilância Sanitária, no número (47) 3261-6200.

Sandro comenta que se a prefa encontrar alguma irregularidade com o produto, a atividade é interditada imediatamente. “No verão acontecem algumas denúncias do tipo”, confirma.

Será?

O diretor da vigilância ainda garante que, na embalagem do produto, o fabricante diz em quais locais pode ser aplicado. Sandro fala que 70% dos venenos usados na city, e que a vigilância bizolhou, não são prejudiciais à saúde, mesmo exalando cheiro forte.