Euclides Pereira, 63 anos, é aposentado na profissão de lavador de carros. Mas, como a grana recebida no final do mês não dá pra pagar todas as contas, ele trabalha como catador no bairro São Vicente, em Itajaí. Ele mete bronca na população que mora perto da rua Lino do Amaral. “O caminhão do lixo da prefeitura passa toda semana, mas as pessoas continuam jogando lixo nos terrenos, e olha que se encontra de tudo”, reclama.

Entre colchões, sofás, comidas, entulhos, roupas e caixas de papelão jogados pela população nos terrenos da rua, Euclides sobrevive. “Ao invés de jogar as caixas de papelão aqui, no meio das frutas velhas, porque eles [verdureiras] não juntam as caixas e deixam ali perto da estrada”, sugere.