O complexo portuário peixeiro vem sofrendo com a brecada na movimentação de navios, por causa da força das águas do Itajaí-açu, em virtude da enchente do fim de semana. Mas, pra piorar, o aguaceiro também trouxe estragos ao porto de Itajaí. Ontem, a superintendência do terminal constatou o rebaixamento no berço de atracação número um, construído pela APM Terminals e que tava operando desde 2009. O problema teria sido nas vigas e plataformas de sustentação da estrutura, que abaixou cerca de 20 centímetros e formou ondulações no chão. Por enquanto, ninguém sabe os danos que isso trará. A única certeza que se tem é que o prejuízo será arcado pela APM, que é responsável pelo berço. O ministro Leônidas Cristino, chefe da secretaria de Portos, deu um pulo ontem no terminal de Itajaí, pra conferir de perto o local após a enchente.
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Leônidas afirma que serão retomados os trabalhos de dragagem do canal de acesso ao porto, assim que a correnteza do rio permitir. O abobrão da presidenta Dilma Rousseff confia numa rápida recuperação ...
Leônidas afirma que serão retomados os trabalhos de dragagem do canal de acesso ao porto, assim que a correnteza do rio permitir. O abobrão da presidenta Dilma Rousseff confia numa rápida recuperação do espaço, atingido também na enchente de 2008. Temos a certeza que a APM dará início imediatamente aos reparos, já que é de seu interesse que o berço volte às operações o mais breve possível, acrescentou. A APM ainda não tem uma posição definida com relação aos estragos que a estrutura do cais sofreu, uma vez que há a necessidade de um estudo, que deve ser iniciado hoje.
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O ministro informa que antes de serem concluídos os trampos de batimetria, pra ver como tá o calado do rio, o corpo técnico da secretaria dos Portos dará início a estudos e simulações, como forma de agilizar os procedimentos da dragagem. O complexo de Itajaí é muito importante no contexto portuário brasileiro e vamos precisar que as operações sejam retomadas com a maior brevidade possível, disse Leônidas.
Draga vai pintar
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A draga da empresa belga Jan de Nul deve chegar a Itajaí entre amanhã e quinta-feira, pra assim fazer com que a profundidade do canal volte ao nível que estava antes da enchente (14 metros). Existe a possibilidade de operarmos o berço quatro, que é área pública, com sua capacidade total, pra compensar o fechamento do berço um, revela o ministro, lembrando que as atuais obras no molhe norte não foram prejudicadas pela enchente.